A Força de Operações da Polícia Especializada (Fope) do Paraguai prendeu hoje (21/09) 17 pessoas acusadas de portar documentação falsa e de envolvimento com grupos terroristas. Entre eles estava o bengalês muçulmano Abdul Bari Mridha, 43 anos, cujo mandado de busca e captura foi expedido pela Interpol.
As prisões ocorreram em Ciudad del Este, cidade próxima a Foz do Iguaçu, e Encarnación (distante 300 quilômetros da fronteira). Acompanhados de 30 agentes da Fope, os fiscais gerais de Justiça (equivalente a procuradores no Brasil), Marco Alcaraz e Carlos Calcena, realizaram buscas simultâneas atrás de 'suspeitos de origem libanesa', segundo indicavam as determinações emitidas de Assunção. 'A ordem não é específica, mas o texto cita falsificação de documentos e ligações com atos terroristas', afirmou Alcaraz, destacando que o suposto envolvimento seria em atentados anteriores aos ocorridos nos Estados Unidos. Mridha foi preso por policiais encapuzados, que invadiram a loja de produtos eletrônicos mantida por ele juntamente com a esposa paraguaia Isolina Cardoso. Ela contestou a ação dos agentes federais, dizendo que houve 'confusão entre nomes semelhantes'.
* Leia mais em reportagem de Emerson Dias na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado