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Terceira fase do projeto

Visando mais segurança, Paraná pretende fechar 2025 com 3 mil barragens vistoriadas

Redação Bonde com AEN
20 jan 2025 às 15:28

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- IAT-PR
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O projeto de vistoriar barragens com lâminas d' água superior a 10 mil metros quadrados pretende alcançar a marca de três mil vistorias até o final de 2025. A primeira fase, de 2023, alcançou 800 empreendimentos, já a segunda etapa, finalizada ano passado, inspecionou outros 1.600 complexos. 

O levantamento tem como objetivo promover o reconhecimento das barragens do Paraná por meio de visitas técnicas para identificar, coletar e cadastrar informações sobre os empreendimentos utilizados para acumulação de água ou de resíduos industriais e agrícolas. Após a conclusão das visitas técnicas, essas barragens serão classificadas quanto à CRI (Categoria de Risco) e DPA (Dano Potencial Associado).

Em seguida, os equipamentos são integrados em uma matriz que define a classificação geral da estrutura, e, consequentemente, quais documentos o empreendedor deve apresentar para regularizar a situação junto ao IAT (Instituto Água e Terra), com as ações para melhorias em relação à segurança do espaço e procedimentos que devem ser adotados para evitar potenciais riscos.

“Ao finalizar as visitas técnicas e coletar todas as informações necessárias para classificá-las, o IAT irá intensificar os esforços para que os empreendedores efetuem a regularização da documentação exigida por lei, além de otimizar o monitoramento futuro. A intenção é que as barragens paranaenses continuem a oferecer todos os benefícios esperados sem apresentar riscos à população”, acrescenta o engenheiro florestal da equipe de segurança de barragens do IAT, Adilson Wandembruck.

As vistorias de campo das 400 barragens desta nova fase já foram iniciadas e devem ser finalizadas até maio. Já a análise técnica, incluindo a classificação de risco e simulações de possíveis inundações será concluída até novembro.

Como funciona


De acordo com a classificação realizada pelo IAT, o empreendedor será informado dos documentos necessários para a regularização da estrutura. Barragens classificadas como A, B e C deverão apresentar Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ação Emergencial, e as classificadas como D (menor risco) deverão apenas apresentar a ISR (Inspeção de Segurança Regular) a cada cinco anos.

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Além das vistorias presenciais, o IAT se utiliza de recursos tecnológicos para ajudar na avaliação das barragens estaduais por meio de imagens de satélite. Esse mapeamento eletrônico é confrontado com fotografias tiradas nas visitas técnicas, possibilitando uma análise detalhada do empreendimento.

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Boas práticas

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Visando a orientação aos empreendedores sobre as boas práticas que podem ser adotadas para redução dos riscos de desastres, o Instituto elaborou uma cartilha.


Ao proprietário do empreendimento cabe, por exemplo: manter sempre regularizada toda a documentação; manter a barragem livre de vegetação de grande porte, ou seja, nos taludes, na crista ou num raio de 10 metros do pé da barragem; manter constantemente o vertedouro desobstruído; atentar para trincas, buracos, afundamentos e erosões, pois podem ser sinais de problemas na estrutura da barragem; e checar regularmente os medidores de vazão e réguas de controle de nível.


Já a população, caso identifique qualquer anormalidade em uma barragem ou nos entornos, deve acionar o IAT através do Fale Conosco, o Corpo de Bombeiros através do número 193 ou a regional da Defesa Civil mais próxima.


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