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Segurança máxima

Penitenciária no PR completa 5 anos e não registra fugas

Redação Bonde com JFPR
15 jun 2011 às 17:05

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- Arquivo Folha
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No mês de junho a Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, completa cinco anos de funcionamento. A unidade foi o primeiro presídio de segurança máxima do país e foi considerada modelo ideal de penitenciária pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Para o juiz federal Sergio Moro, que foi juiz corregedor da penitenciária durante parte dos anos de 2006 e 2007 e todo ano de 2009, é válido comemorar o aniversário do primeiro presídio federal. "Os presídios federais são um sucesso. Não há notícia de fugas ou rebeliões até hoje. Não há registro de que algum preso tenha tido acesso a algum aparelho de celular, como infelizmente é comum em outras prisões", analisa.

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O magistrado também afirma que, apesar do rigor do regime prisional em Catanduvas, os detentos são tratados com dignidade; em cela individual, com boa alimentação e boa assistência de saúde. Moro também destaca o impacto do presídio federal nas unidades estaduais, que registraram diminuição no número de rebeliões. "Acredita-se que o temor dos presos em ser transferidos aos presídios federais tenha sido um fator relevante nessa diminuição".

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O maior problema enfrentado por Catanduvas foi a dificuldade em conseguir os documentos dos detentos por partes de seus estados de origem, segundo o juiz federal Nivaldo Brunoni. "Não conseguíamos atestar a periculosidade ou verificar se o detento se encaixava no perfil para um presídio de segurança máxima". Brunoni diz que, por ter sido a primeira prisão federal do país, muitos problemas apareceram, mas hoje estão controlados. "Hoje é possível garantir que só permaneçam os presos perigosos", diz. O magistrado foi juiz corregedor da unidade no ano de 2010. Atualmente, Catanduvas está sob responsabilidade da juíza federal Sandra Regina Soares.

Catanduvas tem capacidade para 208 detentos, mas cerca de 10% desta capacidade é reservada para emergências, como em casos de rebeliões que exigem a transferência de um grande número de presidiários.


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