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Umuarama

Polícia Civil prende acusado de matar menina de 6 anos e população tenta invadir delegacia

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
28 set 2017 às 08:07
- Reprodução/Whatsapp
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Moradores de Umuarama, na região oeste do Paraná, se aglomeraram e destruíram carros e a fachada da Delegacia de Polícia Civil para tentar resgatar o réu confesso do homicídio de uma menina de 6 anos, na noite de quarta-feira (28). Ele já cumpria pena (já em regime semiaberto) desde 2012 pelo homicídio e ocultação de cadáver de uma adolescente de 15 anos, na região de Pato Branco. Aproveitando o tumulto do lado de fora, os detentos da cadeia pública também se amotinaram e, por até as 9h30 desta quinta-feira (28), ainda negociavam com a Polícia Militar (PM) o fim da rebelião.

O tumulto começou depois que se espalhou, via redes sociais, como Facebook e Whatsapp, a notícia da prisão de Eduardo Leonildo da Silva, até então, suspeito de sequestrar e matar Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos. Cerca de 2 mil pessoas se aglomeraram em frente à delegacia, segundo investigadores de Umuarama.

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Com o tumulto formado em frente à unidade policial, carros particulares, viaturas descaracterizadas da Polícia Civil e um caminhão apreendido foram depredados ou incendiados. O veículo do jornal Umuarama News foi tombado pelos manifestantes. Fotos e vídeos também se alastravam via Whatsapp. Segundo vídeos divulgados pelo mesmo aplicativo, um carro de outro veículo de comunicação também foi incendiado. A revolta popular transcorreu até por volta das 3h, quando, ainda segundo investigadores, "sobraram apenas os vândalos".

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O interior da delegacia também foi atingido por pedras e tem computadores quebrados. Ainda segundo a Polícia Civil, alguns policiais militares foram feridos com pedradas, mas ninguém com gravidade.

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Dentro da cadeia, os presos aproveitaram e se amotinaram, promovendo quebra-quebra nas galerias. O local de detenção tem cerca de 260 presos, mas capacidade para 64. Segundo a Polícia Civil, os detentos ainda negociavam a rendição com a PM na manhã desta quinta.



O início de tudo

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A revolta popular ocorreu após a divulgação da prisão de Eduardo Leonildo da Silva. A Polícia Civil chegou até ele após obter gravações de câmera de segurança que mostram Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos, entrando no carro dele. Os investigadores afirmam que o veículo foi reconhecido pela própria família, já que Eduardo seria do convívio deles. Ainda de acordo com os investigadores, o suspeito confessou o crime, indicando até mesmo onde o corpo foi enterrado – o local não foi informado pela polícia.


Vândalos

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O delegado-geral da Polícia Civil no Paraná, Julio Reis, afirmou, durante coletiva de imprensa, que os vândalos que danificaram a delegacia e vários veículos poderão ser responsabilizados civil e criminalmente.


"A Polícia Civil entende como inaceitável o que aconteceu por parte de alguns vândalos. Temos absoluta certeza que a maioria das pessoas [que foram até a delegacia] são de bem, mas alguns vândalos, com atitude incompreensível, fizeram o que os senhores presenciaram", disse. "Eu vim aqui pessoalmente para dizer que vamos instaurar um inquérito muito rigoroso para que as pessoas que causaram esse vandalismo inexplicável sejam responsabilizadas criminalmente e até na área cível."


Assessoria/Polícia Civil
Assessoria/Polícia Civil


Assessoria/Polícia Civil
Assessoria/Polícia Civil


Assessoria/Polícia Civil
Assessoria/Polícia Civil

(Atualizado às 14h40)


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