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Em Curitiba

Polícia prende suspeitos de matar investigador durante assalto

Redação Bonde com PC-PR
06 ago 2015 às 18:00

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- Divulgação/PC-PR
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A Polícia Civil deflagrou no inicio desta quinta-feira (06) a Operação Arrastão para prender os suspeitos de ter matado o investigador, Nielsen Custódio da Silva, de 36 anos, no dia 28/07, durante um assalto, no bairro Vila Izabel, em Curitiba. Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram vários mandados de busca e apreensão; prisão; e condução coercitiva; que resultou na detenção de seis pessoas nos bairros Cidade Industrial (CIC), Capão Raso e Água Verde.

Dois dos presos estão diretamente envolvidos com a morte do policial civil. Heraldo Ertes dos Santos, conhecido como "Biguá", de 23 anos, que é o principal suspeito de atirar contra o Nielsen e Marlon Jhon Anderle, 22 anos, o "Marlinho", comparsa de "Biguá", e suspeito de ter participado do crime.

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A arma que pode ter sido usada pelos criminosos, um revólver calibre 38, foi encontrada na casa de Mari Estela Soares Pereira, de 25 anos, que é namorada de "Biguá". "Este revólver provavelmente é a arma do crime, que será encaminhada para perícia para comprovação", afirmou o delegado-chefe do Cope, Rodrigo Brown, citando que a arma encontrada hoje estava com a numeração raspada. Mari foi presa e vai responder pelo crime de posse irregular de arma de fogo.

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A polícia chegou até os criminosos através de dois celulares roubados de clientes do restaurante durante o arrastão que culminou com a morte de Nielsen. Um dos aparelhos foi encontrado com "Biguá" durante o cumprimento de prisão e busca e apreensão. O outro telefone foi vendido para Eliseu Taborda Lara, 22 anos, dono de uma loja que revendia aparelhos celulares roubados que também foi preso na ação policial de hoje. Segundo a investigação Lara e "Biguá" seriam amigos. No interior da loja, os policiais encontraram diversos aparelhos celulares e notebooks sem procedência que resultou no fechamento do local.

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Em diligências, o Cope também prendeu João Cláudio Geteski, 22 anos, suspeito de comprar o segundo celular roubado durante o arrastão na noite do crime, que foi rastreado pela polícia. Investigações apuraram que Geteski adquiriu o aparelho da loja de celulares de Eliseu. Geteski foi autuado pelo crime de receptação. Os demais presos responderão por associação criminosa, roubo e latrocínio.


A operação do Cope foi batizada como Arrastão porque os criminosos entraram no restaurante no bairro Vila Izabel e roubaram vários clientes do local antes de matar o policial civil Nielsen Custódio da Silva.

A Polícia Civil agora segue com as investigações para a localização e prisão de Jhonny Corrêa, de 23 anos e Eduardo Dias de Oliveira, o "Chuck" de 19 anos, participantes do assalto que vitimou o investigador.


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