Um homem foi denunciado por furtar, no interior de um avião, computador portátil de outro passageiro. Ele sofre de cleptomania, classificada pela psiquiatria como um transtorno ou falha em resistir ao impulso de furtar objetos que não são necessários, nem são cobiçados por seu valor prático ou comercial. A comprovação de que o suspeito tem a doença o impediu de ser condenado.
No voo que seguia de Porto Alegre para Curitiba, o homem furtou a mochila de outro passageiro. Este, depois de se dar conta de que o objeto não estava mais no local deixado, procurou a ajuda dos demais ocupantes da aeronave e encontrou a mochila vazia na área de desembarque do Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Grande Curitiba. O computador portátil estava dentro da mochila. Após ser apontado pelos passageiros como autor do furto, o suspeito entregou o equipamento para o dono.
Ao procurar a Defensoria Pública da União, o defensor Gustavo de Oliveira Quandt pediu que o assistido fosse submetido a perícia para saber se tinha a doença de fato. O juiz reconheceu o problema e o absolveu do crime de furto.
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(com informações da Defensoria Pública da União)