A geração de empregos formais (com carteira assinada) foi a maior da história do país em 2007. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego o saldo é de 1,6 milhão vagas, superando a antiga marca recorde de 1,5 milhão de 2004. No ano passado houve aumento de 31% se comparado a 2006, que registrou um saldo positivo de 1,2 milhão vagas. Em 2007, o mercado cresceu 5,85%, gerando em média, 134 mil empregos por mês.
Acompanhando o ritmo do País, o Estado do Paraná e o município de Londrina registraram aumentos consideráveis na abertura de vagas formais.
O Paraná gerou 122.361 empregos formais em 2007, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representou um crescimento de 41,6% no número de postos com carteira assinada na comparação com o ano anterior, quando foram abertas 86.396 vagas.
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Este é o segundo melhor resultado sazanolizado dos últimos 11 anos. O Paraná foi responsável no ano por 7,6% dos empregos gerados no país. Com isso, o estoque de mão-de-obra no Paraná cresceu 6,6% em 2007.
O resultado do ano no Paraná teve ainda outros méritos. Os empregos gerados nos municípios paranaenses em 2007 superaram a soma do resultado dos sete Estados do Nordeste (68.975) e o do total dos três Estados mais o Distrito Federal, na região Centro-Oeste do Brasil (93.995). O Paraná também superou com folga os resultado do Rio Grande do Sul (94.324) e Santa Catarina (83.630) e foi responsável por 40,7% dos empregos da região Sul.
Especificamente em dezembro, assim como em todo o Brasil (-319.414), o Paraná perdeu postos de trabalho (-31.218), mesmo assim se manteve no como o terceiro Estado que mais gera empregos no país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Em dezembro, São Paulo, maior pólo econômico do país, teve um resultado de -173.905 empregos e Minas Gerais de -29.447.
Londrina
Londrina registrou em 2007 um aumento de 5,38% em relação ao ano de 2006. Segundo o Sistema Nacional de Emprego (Sine), a área que mais cresceu, também se comparada a 2006, é a de construção civil com 11,99%. Em segundo lugar, ficou o comércio com 6,29%. Já em terceiro lugar, ficou a indústria, registrando um aumento de 5,95%.