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Transporte público

Prefeitos da RMC pedem manutenção do subsídio do governo

Rodrigo Batista - Redação Bonde
08 mar 2013 às 18:03

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O prefeito de Curitiba Gustavo Fruet e chefes do Executivo de 13 cidades da Região Metropolitana assinaram nesta sexta-feira (8) um manifesto em que pedem a manutenção, ao menos parcial, do subsídio oferecido pelo governo do Paraná ao transporte integrado da Grande Curitiba. Fruet ainda disse que, apesar de boa, a isenção fiscal dada pelo governo do estado ao óleo diesel é insuficiente.

No manifesto, os prefeitos da Capital e das 13 cidades pedem o subsídio para "garantir uma tarifa justa para os usuários". Os prefeitos também defenderam a transparência sobre custos da tarifa e origem de usuários dentro da Região Metropolitana.

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Após a reunião entre prefeituras, o prefeito Gustavo Fruet elogiou a decisão de Beto Richa de isentar as metrópoles de ICMS, mas disse que isso não é o suficiente. Segundo Fruet, a retirada do imposto cobrado daria apenas uma redução de R$ 0,04 na tarifa de ônibus.

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O prefeito defendeu a manutenção do subsídio, ao menos parcial, ao transporte da rede integrada da Capital com os outros 13 municípios. Ele ainda criticou o governador quanto a retirada do aporte financeiro. "O aumento e a discussão da tarifa não pode ser em função de uma amizade de governador e prefeito. Está em jogo o interesse do povo, em especial do trabalhador que paga a tarifa todo dia".

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O valor da passagem de ônibus da Capital ainda não foi definido. O anúncio com o valor seria feito nesta sexta-feira, mas foi adiado por causa do impasse entre motoristas e cobradores e as empresas de ônibus sobre o aumento salarial das categorias, o que deve impactar no valor da passagem para o usuário.


Tarifa técnica – o prefeito ainda comentou que, "pela primeira vez na história recente", a prefeitura de Curitiba vai utilizar a tarifa técnica para decidir qual será o valor da passagem de ônibus cobrada dos usuários. A tarifa técnica é o valor real gasto pelas empresas e pela Urbs no transporte de cada passageiro. Atualmente, o valor é de R$ 3,05, quanto a passagem é de R$ 2,60.


Fruet disse que não há como adiar a correção do custo cobrado do passageiro em relação à tarifa técnica. "É uma bomba relógio, não tem como ficar adiando essas correções". O prefeito da Capital frisou que, por contrato, desde 1° março deste ano a tarifa técnica está em R$ 3,05, mas a passagem não deve subir em 2013 para este valor.

"Haverá uma correção (na tarifa), mas ficará abaixo dos R$ 3,00". O prefeito ainda apontou que os aumentos salariais pretendidos pelos motoristas e cobradores devem impactar no preço final da passagem. "Qualquer alteração que seja dada no salário tem impacto da tarifa, alem de que houve aumento da inflação e do óleo diesel".


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