Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Educação

Presos de Londrina são aprovados em universidades públicas com notas do Enem

Agência Estadual de Notícias
23 abr 2021 às 19:15
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cinco presos de unidades prisionais de Londrina foram aprovados na primeira chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificado) e poderão cursar o ensino superior na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Eles foram aprovados em Pedagogia e Engenharia de Alimentos, Ambiental e de Materiais. A lista dos candidatos selecionados foi divulgada pelo Ministério da Educação.


Além deles, outros 953 presos de 33 unidades prisionais do Paraná realizaram o Enem-PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade) no mês de fevereiro e contaram com o auxílio do Depen-PR (Departamento Penitenciário do Paraná).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"O Enem-PPL é uma importante estratégia para a elevação de escolaridade das pessoas privadas de liberdade”, afirma o diretor-geral do Depen, Francisco Caricati. Ele lembra que, assim como o Enem Nacional, a nota deste exame permite que essas pessoas tenham acesso à educação superior por meio dos programas de financiamento estudantil (Sisu, Prouni) ou apoio à educação superior do governo federal.

Leia mais:

Imagem de destaque

Rompimento de adutora afeta abastecimento em bairros de Apucarana

Imagem de destaque
Entenda

Saúde não vai ampliar faixa etária de vacinação contra a dengue no PR

Imagem de destaque
Ataque de fúria

Durante espera por atendimento, mulher destrói computadores de unidade de saúde de Rolândia

Imagem de destaque
Nesta semana

Técnicos do IAT de Pitanga resgatam filhote de coruja-buraqueira


A última edição do ENEM-PPL teve inscrição de 1.644 presos. No entanto, devido à pandemia do Covid-19, algumas unidades deixaram de aplicar o exame para evitar o contágio e a propagação do vírus. Com isso, 958 presos fizeram a prova.

Publicidade


AÇÕES EDUCACIONAIS – Em todo o Estado, 45 presos cursam Ensino Superior, presencial ou a distância. São 10 unidades prisionais do Paraná com detentos estudando em universidade ou faculdade. Dezessete tiveram acesso pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni), 14 pelo processo de vestibular e dois pelo SiSu. Os principais cursos são Letras (11), Administração (4), Direito (3), Educação Física (5), Serviço Social (3) e Serviços Jurídicos e Notariais (3).


A instituição que mais tem presos cursando é a UEL (12), seguida do Centro Universitário Claretiano (10) e Faculdades Integradas Norte do Paraná - Unopar (6). Também há matriculados na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) e Faculdade Pitágoras - Centro Universitário Filadélfia (Unifil).

Publicidade


O número de presos matriculados no ensino superior, público ou privado, tem crescido com o passar dos anos. Muito se deve ao incentivo nas unidades. Atualmente, todos os estabelecimentos prisionais possuem salas de aula, professores da educação básica e acervos bibliográficos. Além disso, 18 unidades contam com laboratórios de informática, onde os presos acessam os cursos de qualificação profissional e superiores a distância.


Dentre as regionais do sistema prisional do Paraná, a de Londrina é a que mais têm presos estudando no ensino superior. O alto número de deve-se à UEL continuar a ofertar e aplicar o vestibular para os presos das unidades, mesmo sem o cursinho preparatório, em função da pandemia. O vestibular da UEL dentro das unidades acontece desde 2013. Neste ano, será aplicado em 30 de maio e tem 251 inscritos. São 134 da Penitenciária Estadual de Londrina 2 - PEL2, seguida pela Penitenciária Estadual de Londrina - PEL (63), Centro de Reintegração Social de Londrina - Creslon (24), Casa de Custódia de Londrina - CCL e Patronato Londrina (15).

Segundo a pedagoga da PEL2, Miriam Medre Nobrega, o apoio das unidades penais com os estudos tem dado retorno positivo. "Além de cumprir com a parte social, de ressocialização, percebemos que os presos se sentem valorizados e capazes de conseguir a aprovação em uma instituição concorrida como a UEL. O feedback que as universidades têm nos dados é que eles são comprometidos e tiram notas boas”, afirma


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade