A má condição das vias, como buracos, deformidades, obstáculos e má sinalização, entre outras questões de infraestrutura matam tanto quanto a mistura de álcool e direção no trânsito de Curitiba. De acordo com dados divulgados ontem pelo projeto Vida no Trânsito, ação integrada entre a Prefeitura de Curitiba e a sociedade civil para analisar e prevenir as causas de acidentes, das 226 mortes registradas nas ruas da capital no ano passado, 40 tinham relação com o consumo de bebida e 39 tiveram como principal causa as condições de infraestrutura.
O consumo de álcool e a infraestrutura são, respectivamente, a terceira e quarta principal causa de acidentes fatais em Curitiba. Antes delas aparecem o desrespeito à sinalização, com 53 mortes e o excesso de velocidade, 46. Ainda de acordo com o estudo, o número de mortes caiu 14% de 2012 para 2013 – 263 para 226.
"As ações integradas de todos os órgãos envolvidos no projeto Vida no Trânsito contribuíram para esta redução significativa do número de vítimas fatais nos acidentes de trânsito em Curitiba", disse a secretária municipal de Trânsito, Luiza Simonelli, destacando as blitze e campanhas preventivas da Lei Seca em bares, o aumento no tempo do semáforo para pedestres e a campanha publicitária da "Vó Gertrudes" no rádio, televisão, outdoors e busdoors.
Leia mais:
Vice-governador entrega residencial com 240 unidades em Londrina
Filme de ficção científica será rodado no final de novembro em Maringá
Operação de combate a incêndios do Paraná termina: 2024 já teve o dobro de ocorrências de 2023
Minha Casa Minha Vida autoriza a construção de 1.282 casas para 44 cidades do Paraná
A principal vítima do trânsito de Curitiba no ano passado foi o pedestre. Quase 40% das mortes foram por atropelamento. Morreram, em 2013, 86 pedestres, 76 motociclistas e 46 motoristas ou passageiros de automóveis. Os idosos continuam sendo um dos principais grupos afetados – foram 16 mortes por atropelamentos de pessoas com 70 anos ou mais de idade no ano.