Paraná

Profissionais do IAT resgatam coruja-diabo com a asa quebrada no Paraná

25 abr 2024 às 17:19

Uma coruja-diabo (Asio stygius) com a asa quebrada foi resgatada, nesta quinta-feira (25), por profissionais do IAT (Instituto Água e Terra), na região Central do Paraná. O animal foi encontrado por um morador na área urbana do município, que acionou a equipe do órgão ambiental.


Após o primeiro atendimento, os técnicos do instituto encaminharam a ave para a Clínica Veterinária do Centro Universitário Integrado, em Campo Mourão, no Centro-Oeste, instituição de ensino que mantém parceria com o IAT para atendimento e socorro de animais silvestres. A coruja permanecerá em tratamento até que possa retornar à natureza.


A espécie Asio stygius é popularmente conhecida como coruja-diabo ou mocho-diabo. É distribuída principalmente nas regiões Sudeste e Sul do País e se alimenta de pequenos mamíferos, aves e insetos. Ela pode ser facilmente identificada pela íris amarelada nos olhos e pelos dois tufos longos no topo da cabeça.


Entre os olhos também apresenta uma mancha clara em formato de gota. Seu corpo possui coloração com tons marrom-escuros e pretos, com peitoral cinza amarronzado. Atualmente no Paraná a espécie não é ameaçada de extinção.


Esse é o quarto animal que passou pelo atendimento da regional de Pitanga em abril. No dia 16, profissionais do IAT encaminharam para a clínica de Campo Mourão um filhote de coruja-buraqueira (Athene cunicularia) bastante debilitado que estava sob os cuidados de uma moradora da área rural do município. Já no dia 11, técnicos do órgão resgataram um macaco-prego (Sapajus nigritus) no terreno de uma rádio e soltaram um gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) em um local de floresta densa da região.


Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou a Polícia Militar do Paraná. Se preferir, pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.


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