A intermediação entre os representantes dos principais sindicatos com o comando de greve da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é um dos últimos recursos do governo do Estado para tentar pôr fim a greve das universidades do Paraná, que já dura 135 dias.
A pedido do governador Jaime Lerner (PFL), representantes desses sindicatos estiveram nesta terça-feira em Curitiba. Eles participaram de uma reunião para tentar encontrar uma solução para o final da paralisação. Depois de quatro horas, a única medida concreta foi marcar um novo encontro -dessa vez com o comando de greve, em Maringá- para expôr novamente os problemas que o governo está enfrentando.
''Não temos condições de oferecer reajuste'', afirmou o governador. Lerner se ampara na Lei de Responsabilidade Fiscal para manter o acordo proposto para os servidores e funcionários estaduais. De acordo com ele, um índice de reajuste será avaliado nos três primeiros meses do ano, para começar a vigorar em abril. ''Mas para isso é preciso reestabelecer o diálogo.''
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A reunião de ontem foi uma tentativa de abrir um canal de negociação com o comando de greve. A reitora da UEM, Neusa Altoé, salientou que não pode responder pelos grevistas, mas garantiu que ela e os representantes dos sindicatos vão marcar nova reunião com o comando de greve, em Maringá, ainda sem data definida.
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