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Redução da pobreza diminui número de dependentes do Bolsa Família no Paraná

Agência Estadual de Notícias
13 fev 2017 às 09:28

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Família em moradia rural, construída pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) - Arnaldo alves/ANPR
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O Paraná reduziu o número de famílias dependentes do Bolsa Família nos últimos anos. Dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, mostram que o Estado tinha 370,8 mil famílias dependentes do programa em 2016. O volume é 20,5% menor do que o registrado em 2010 (466,6 mil).

O Paraná foi o Estado que mais reduziu o número de beneficiários do Bolsa Família no período. Em segundo lugar ficou Rondônia, com redução de 18%, de 114,1 mil para 93,5 mil famílias. No Rio Grande do Sul o número caiu 16,4%, de 456,8 mil para 379,2 mil.

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Em todo o País, no entanto, o programa federal, criado para auxiliar pessoas em situação de extrema pobreza, ampliou o número de usuários em 6%, de 12,8 milhões para 13,7 milhões de famílias.

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A principal explicação para a redução do número de beneficiários do Bolsa Família no Paraná está na diminuição da pobreza no Estado, na avaliação do economista Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes.

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Programas de combate à pobreza, como o Família Paranaense, e de incentivos para instalação de empresas e geração de empregos, como o Paraná Competitivo, têm contribuído para melhorar a renda da população e tirar famílias da linha da pobreza.


"O que se observa no Paraná, nos últimos anos, é que o rendimento subiu mais entre a parcela da população com menor renda. Programas de assistência social e de promoção do emprego vêm proporcionando maior independência e autonomia para as famílias mais pobres", diz Suzuki Júnior.

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Pobreza


O Paraná conseguiu diminuir a pobreza em 15% entre 2009 e 2015, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. O número de pessoas que residem em domicílios cuja renda mensal per capita é de até meio salário mínimo – um dos critérios para medir a pobreza - caiu de 2,1 milhões para 1,5 milhão no Estado. Foi a maior queda entre os Estados do Sul e quase cinco vezes a registrada no Brasil no mesmo período. Entre 2009 e 2015, o número de pessoas que ganhava até meio salário mínimo no Brasil caiu 3,3%, de 58,2 milhões para 56,3 milhões.

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"Hoje o Paraná também se consolida como um Estado socialmente responsável. Os resultados alcançados pelo programa Família Paranaense nos enchem de orgulho e mostram que estamos no caminho certo", diz a secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.


Lançado em 2012, o programa Família Paranaense, principal programa do governo para redução de pobreza no Estado, atende famílias que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social.

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Desde a sua implantação, já chega a 265,6 mil o total de famílias atendidas em todos os municípios do Estado. Por meio da modalidade de transferência de renda às famílias que vivem em extrema pobreza, o programa reúne ações articuladas de 19 secretarias e órgãos estaduais. São ações principalmente nas áreas da assistência social, educação, saúde, habitação, agricultura e trabalho.


Municípios

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O levantamento do Ipardes mostra que em Curitiba o volume de famílias dependentes do programa Bolsa Família caiu 30,5%, de 42.747 em 2010, para 29.701 em 2016. A maior queda, no entanto, se deu nos municípios de menor porte.


Santo Inácio, no Norte do Estado, foi o que registrou maior recuo no número de dependentes do Bolsa Família. Em 2016, o município tinha 47 famílias atendidas pelo programa, 80% menos do que as 235 em 2010. Itambé, na Região Metropolitana de Maringá, registrou uma queda de 78,6%, de 215 para 46, e Itaguajé, no Noroeste, teve queda de 71,3%, de 380 para 109 famílias. Em 2016, a remuneração média por família no Bolsa Família no Paraná foi de R$ 152,17.

O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170). O programa envolve repasses de cerca R$ 2,4 bilhões por mês em todo País.


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