O governador do Paraná, Beto Richa, ainda não tem qualquer nome, ao menos oficialmente, para definir o substituto do agora ex-secretário de Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques, para ocupar a direção da pasta do Executivo. Nos próximos dias, segundo a assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu, o governador deve conversar com possíveis nomes e decidir o substituto.
Vasques enviou sua exoneração ao governador na terça-feira (18). No lugar do agora procurador do Ministério Público (MP) do Paraná, em caráter interino, assumiu o chefe de gabinete da Sesp, Walter Gonçalves. Esta foi a segunda troca na secretaria durante o governo Richa. Em 2012, Vasques entrou no lugar do delegado da Polícia Federal Reinaldo de Almeida Cesar.
Agora Vasques deve retornar ao trabalho no MP. Porém, segundo o órgão, ele ainda não procurou a instituição para dizer quando vai voltar ao trabalho. Sobre a possibilidade de ele sofrer alguma sanção dentro do órgão por não ter voltado ao MP após a decisão dos procuradores de que a liberação dele para o cargo na Sesp seria suspensa, a assessoria do MP informou que Vasques só poderia ter sanções caso se ausentasse por mais de 30 dias das funções.
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Decisão judicial – o pedido de exoneração feito pelo procurador do MP veio, coincidentemente, um dia depois que o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná decidiu dar provimento a ação movida pelo MP no Judiciário contra Vasques. O ex-secretário havia conseguido liminar que o garantia como dirigente da Sesp e, com a nova decisão, a liminar foi derrubada, o que o obriga a retornar às funções do ministério.
Com a exoneração, a movimentação na Justiça sobre a permanência ou não dele na Sesp se encerra. No Supremo Tribunal Federal (STF), onde o MP tentava um recurso para derrubar as liminares que favoreciam a permanência dele no cargo, a ação perde objeto, bem como um mandado de segurança (o segundo) movido por Vasques na Justiça para permanecer na Secretaria.