A Câmara de Rolândia aprovou nesta quarta-feira (27) projeto de lei do prefeito Ailton Maistro que institui o Bolsa Rolândia, programa que vai transferir R$ 300 pelos próximos três meses para os 1.636 beneficiários do Bolsa Família. Apesar dos trâmites, a expectativa é que a primeira parcela seja paga já em fevereiro.
Segundo o secretário de Assistência Social de Rolândia, Diego Silva, o programa é uma promessa de campanha do prefeito, feita quando já se sabia que o auxílio emergencial, repassado pelo governo federal às famílias que tiveram a renda afetada por conta da pandemia do coronavírus, seria cancelado. "O prefeito dizia que, como o governo federal e o estadual (com o Comida Boa) já haviam feito a parte deles, o município também devia fazer”, diz Silva.
O impacto nas contas da prefeitura será de 0,7% do orçamento, diz o secretário. Em números absolutos, os repasses representarão R$ 490,8 mil mensais, num total de R$ 1,472 milhão nos três meses. "Este projeto será o maior programa de transferência de renda municipal já realizado pelo município de Rolândia”, orgulha-se Silva.
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Os valores serão repassados por meio de um cartão magnético e só poderão ser gastos em estabelecimentos de Rolândia, como supermercados, restaurantes, lanchonetes, farmácias e postos de combustíveis.
Entretanto, como o projeto foi aprovado em segunda discussão na noite desta quarta (27), na quinta (28) é feriado municipal em celebração ao aniversário de Rolândia e, na sexta (29), será ponto facultativo, somente na segunda-feira (1º) deve ser publicada a dispensa de licitação para a contratação da empresa responsável pelos cartões.