O diretor-geral e secretário em exercício da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), Leonildo Grota, determinou a abertura de uma sindicância no Departamento de Execuções Penais (Depen) para que se apurem as causas que levaram aos recentes motins que ocorreram no Complexo Penitenciário de Piraquara e no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Desde dezembro, cinco ocorrências nas penitenciárias da Grande Curitiba foram motivadas por presos que pediam transferência para outras unidades prisionais do estado. Em uma delas, um agente penitenciário foi ferido e houve quatro motins. O último aconteceu na quarta-feira (16), em que 18 detentos foram transferidos após manterem um agente refém por cerca de duas horas.
O Depen deve analisar possíveis problemas administrativos, falhas de segurança e eventuais responsabilidades, disse a Seju, em nota doivulgada no site da Secretaria. "Vamos tomar medidas imediatas em resposta a esses eventos, corrigindo possíveis erros administrativos, mas também apurando eventuais responsabilidades e punindo-as, em caso de comprovação", garantiu Grota.
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A motivação para os motins, segundo a nota da Seju, seria uma série de transferências que a Justiça determinou em 2013 para presos do interior do Paraná, que foram removidos para o Complexo Penitenciário de Piraquara. Os presos teriam tentado, também pela Justiça, voltar às unidades prisionais mais próximas de suas casas mas, como não foram atendidos, realizaram os motins.