Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Protestos na capital

Sem diárias, policiais viajam até 9 horas para participar de cerco na Alep

Guilherme Batista - Redação Bonde
27 abr 2015 às 18:09

Compartilhar notícia

- Reprodução/Facebook/APP-Sindicato
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Policiais militares que deixam as suas cidades de origem para integrar operações em outras localidades do estado têm direito a R$ 180 por dia para custear estadia e alimentação. Entretanto, os homens do interior paranaense que participam do cerco policial no Centro Cívico, em Curitiba, nesta segunda-feira (27), viajaram para a capital sem receber as diárias. Denúncias recebidas pela Associação dos Praças do Paraná (Apra-PR) dão conta de que alguns policiais viajaram por até nove horas para participar da operação em Curitiba. "Alguns deixaram as suas cidades dirigindo as viaturas e passaram a noite sem dormir. Isso é inadmissível", destacou o presidente da Apra-PR, Orélio Fontana Neto, em entrevista ao Bonde.


De acordo com ele, os policiais estão precisando tirar dinheiro do próprio bolso para se manter na capital. "Eles não têm o que comer e não sabem onde vão dormir", observou Fontana, acrescentando que o Centro Cívico não possui o mínimo necessário de estrutura para obrigar os PMs. "Os policiais não têm banheiros à disposição e há confusão durante a troca de turnos. Seria cômico se não fosse trágico", criticou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Conforme Fontana, mais da metade dos cerca de 1,1 mil policiais destacados para fazer o cerco no Centro Cívico veio do interior do estado, muitos deles do 5.º Batalhão de Londrina. "São homens sem condições de estar onde estão", argumentou.

Leia mais:

Imagem de destaque
''Bateu o martelo''

Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná

Imagem de destaque
Melhores do estado

Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas

Imagem de destaque
Para a próxima temporada

Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores

Imagem de destaque
LOA 2025

Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná


Outro ponto ressaltado pelo presidente da Apra envolve policiais que estariam desconfortáveis enquanto integrantes do cerco policial. "Ele saiu de sua cidade de origem para encontrar, na operação, o professor de seu filho, que também está na capital participando dos protestos", explicou.

Publicidade


Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que pretende depositar os valores das diárias nas contas dos policiais ainda nesta segunda-feira. Já a Apra abriu um canal de comunicação com os PMs que estariam interessados em denunciar as más condições de trabalho. Os homens podem entrar em contato com a entidade por meio do e-mail [email protected] ou do telefone (41) 3018-6003.


Protesto


Em greve, os professores da Rede Estadual e das universidades públicas foram para Curitiba nesta segunda-feira com a intenção de acompanhar, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a votação de um projeto de lei que prevê alterações ao ParanaPrevidência. Os manifestantes, no entanto, foram impedidos de entrar no prédio pelos policiais.

Pela manhã, o comando da Polícia Militar se reuniu com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) para informar que a força policial foi montada com o intuito de garantir o cumprimento da liminar concedida pelo juiz Eduardo Lourenço Bana, do Tribunal de Justiça (TJ), que proíbe a APP de ocupar o prédio da Alep. Se não obedecer, o sindicato terá que pagar uma multa de R$ 100 mil.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo