Os servidores municipais de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, iniciaram greve geral nesta segunda-feira (31). Eles não aceitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pela prefeitura do município e pararam serviços essenciais, como saúde, educação, assistência social e guarda municipal.
Na saúde, os pronto atendimentos, unidades de saúde e hospitais operam com 30% do atendimento, concentrados na área de urgência e emergência. Os centros municipais de educação infantil (CMEIs) não funcionaram e algumas escolas municipais também pararam, além dos serviços da guarda municipal.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de São José dos Pinhais (SINSEP), o movimento teve início porque o prefeito Luiz Carlos Setim (DEM) ofereceu somente 6,5% de reajuste salarial, enquanto a categoria pede 18% de aumento. Eles ainda pedem mais concursos públicos, são contra a terceirização de alguns cargos e pedem reenquadramento de servidores de áreas que foram extintas pela atual gestão municipal.
Leia mais:
Testemunhas e acusado da morte de mulher e filha no Japão começam a ser ouvidos nesta terça
Cachorrinha com cinco filhotes para viatura da Polícia Civil e pede ajuda em Curitiba
Semana começa com 20,8 mil vagas de emprego no Paraná
Ceasa espera vender 4% a mais neste fim de ano em relação a dezembro de 2023
Uma manifestação dos servidores foi realizada durante a manhã desta segunda-feira em frente a sede do poder público de São José dos Pinhais. À tarde, uma assembleia ainda decidia a continuidade do movimento grevista. Os servidores reclamam da falta de flexibilidade do governo municipal nas negociações.
A prefeitura de São José dos Pinhais, em nota, informou que, apesar da paralisação, os serviços no Hospital São José seguem normais, com 80% do atendimento pelo quadro funcional. As Unidades de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento também seguem com atendimento normal. Já na área de educação, dos 35 CMEIs, 16 fecharam nesta segunda-feira. As escolas municipais e os demais serviços do município também estão normais.
O poder público do município considera que a greve não se justifica. Além do aumento de 6,5% nos salários - o que representa 2% de ganho real, o município ainda oferece aumento d e 13% no auxílio refeição mensal, de R$ 396,00 para R$ 450,00.