A Justiça Federal determinou nesta quarta-feira a suspensão de uma audiência pública organizada em conjunto entre o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho para discutir as falhas no atendimento à criança e ao adolescente em Curitiba e propor alternativas para o orçamento municipal de 2003.
A decisão causou tumulto e azedou ainda mais as relações entre entre a Prefeitura de Curitiba e setores do Ministério Público. O prefeito Cassio Taniguchi (PFL) e promotores e procuradores travam uma queda de braço que se acentuou com as investigações de um possível caixa 2 na campanha eleitoral de 2000, iniciadas no final do ano passado.
O oficial de Justiça comunicou a decisão judicial nesta quarta-feira pela manhã, para os procuradores e promotores do Ministério Público. Mesmo assim, a audiência foi aberta sob a responsabilidade do Ministério Público estadual. As discussões duraram quase três horas.
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Por volta das 11 horas, outra liminar, assinada desta vez pela juíza de plantão da 6ª Vara Federal, Ana Carolina Morozowski, tentou pôr fim aos trabalhos. A liminar determinava a imediata suspensão pelo Ministério Público do Trabalho da audiência e solicitava a força policial, caso fosse necessário. Os policiais federais que estavam fazendo a segurança dos promotores e procuradores do Ministério Público -que solicitaram segurança por causa do tumulto provocado por simpatizantes da Prefeitura Municipal- decidiram que iriam esperar um oficial de Justiça para cumprir o despacho.
No entanto, por volta das 11h25 outra liminar assinada pela juíza Ana Carolina solicitava o fim da audiência, por quem quer que estivesse presidindo a mesa. A sudiência foi encerrada com promotores e os representantes de entidades e vereadores presentes para um manifesto contra a Prefeitura de Curitiba e a decisão da Justiça Federal. De mãos dadas, todos cantaram o Hino Nacional.
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