Os talebans desmentiram a captura, no Afeganistão, de três membros das "forças especiais norte-americanas" e de dois afegãos, perto da fronteira com o Irã, como havia afirmado anteriormente a televisão via-satélite da Catar, Al-Jazira. "Isso não é verdade. Não detivemos ninguém", declarou um dirigente taleban à agência oficial Bajtar, controlada pela milícia no poder em Cabul. Esse mesmo informante indicou que chefes de milícias de Kandahar (sul do Afeganistão) e de Herat (oeste), perto da fronteira iraniana, desmentiram claramente as informações da Al-Jazira.
Segundo a televisão, as cinco pessoas capturadas estavam "com posse de armas e mapas sobre locais da organização al Qaeda", de Osama bin Laden. A Al-Jazira, que citou seus correspondente em Peshawar (Paquistão), não precisou a data das prisões. Acrescentou que as pessoas capturadas estavam "em missão de reconhecimento" e que "as fotos das pessoas capturadas serão publicadas em breve".
Enquanto isso, as autoridades paquistanesas negaram ontem que tropas norte-americanas estejam operando em seu território contra a milícia islamita dos talebans, no poder em Cabul. O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Riaz Mohammad Jan, também desmentiu que a polícia paquistanesa tenha detido vários árabes suspeitos de estarem envolvidos com organizações terroristas. O departamento de Defesa dos Estados Unidos também se recusou a comentar o assunto.
Nos Estados Unidos, o presidente norte-americano George W. Bush prometeu que vai vencer a guerra contra o terrorismo para que prevaleça "a causa da liberdade", e pediu para que todos tenham paciência e determinação. Como fez em várias ocasiões nos últimos dias, o presidente norte-americano advertiu que os Estados Unidos realizarão uma guerra inédita. "É uma guerra de tipo diferente, uma guerra que vamos conduzir de maneira agressiva e metódica para desestabilizar e destruir a atividade terrorista", reiterou. "Nossas armas são militares e diplomáticas, financeiras e jurídicas. Nesta luta, nossas maiores virtudes são a paciência e resolução do povo americano", prosseguiu.
A grande maioria (90%) de norte-americanos continua apoiando uma resposta militar contra os responsáveis pelos atentados do dia 11 de setembro, segundo uma pesquisa publicada ontem pelo Washington Post. Entre quem se declarou em favor de uma ação, 54% querem uma operação militar de envergadura contra os grupos terroristas e os países que os apóiam.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou sexta-feira, por unanimidade, a proposta dos Estados Unidos de obrigar os países membros a bloquear as fontes de apoio financeiro e logístico a grupos terroristas. Os quinze membros do Conselho votaram a favor da resolução que ameaça com sanções os países membros que se negarem a cooperar com a luta antiterrorista iniciada por Washington após os atentados de 11 de setembro.
Os países também devem rechaçar o asilo aos terroristas e seus financiadores, garantir que todo terrorista seja perseguido e severamente condenado e aumentar a cooperação policial e judicial. A resolução estabelece uma obrigação legal para todos os Estados membros das Nações Unidas de "prevenir e suprimir o financiamento dos atos terroristas". A resolução foi adotada com base no Capítulo 7 da Carta da ONU que estabelece sanções contra países que não cumpram as decisões do Conselho.
Segundo a televisão, as cinco pessoas capturadas estavam "com posse de armas e mapas sobre locais da organização al Qaeda", de Osama bin Laden. A Al-Jazira, que citou seus correspondente em Peshawar (Paquistão), não precisou a data das prisões. Acrescentou que as pessoas capturadas estavam "em missão de reconhecimento" e que "as fotos das pessoas capturadas serão publicadas em breve".
Enquanto isso, as autoridades paquistanesas negaram ontem que tropas norte-americanas estejam operando em seu território contra a milícia islamita dos talebans, no poder em Cabul. O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Riaz Mohammad Jan, também desmentiu que a polícia paquistanesa tenha detido vários árabes suspeitos de estarem envolvidos com organizações terroristas. O departamento de Defesa dos Estados Unidos também se recusou a comentar o assunto.
Nos Estados Unidos, o presidente norte-americano George W. Bush prometeu que vai vencer a guerra contra o terrorismo para que prevaleça "a causa da liberdade", e pediu para que todos tenham paciência e determinação. Como fez em várias ocasiões nos últimos dias, o presidente norte-americano advertiu que os Estados Unidos realizarão uma guerra inédita. "É uma guerra de tipo diferente, uma guerra que vamos conduzir de maneira agressiva e metódica para desestabilizar e destruir a atividade terrorista", reiterou. "Nossas armas são militares e diplomáticas, financeiras e jurídicas. Nesta luta, nossas maiores virtudes são a paciência e resolução do povo americano", prosseguiu.
A grande maioria (90%) de norte-americanos continua apoiando uma resposta militar contra os responsáveis pelos atentados do dia 11 de setembro, segundo uma pesquisa publicada ontem pelo Washington Post. Entre quem se declarou em favor de uma ação, 54% querem uma operação militar de envergadura contra os grupos terroristas e os países que os apóiam.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou sexta-feira, por unanimidade, a proposta dos Estados Unidos de obrigar os países membros a bloquear as fontes de apoio financeiro e logístico a grupos terroristas. Os quinze membros do Conselho votaram a favor da resolução que ameaça com sanções os países membros que se negarem a cooperar com a luta antiterrorista iniciada por Washington após os atentados de 11 de setembro.
Os países também devem rechaçar o asilo aos terroristas e seus financiadores, garantir que todo terrorista seja perseguido e severamente condenado e aumentar a cooperação policial e judicial. A resolução estabelece uma obrigação legal para todos os Estados membros das Nações Unidas de "prevenir e suprimir o financiamento dos atos terroristas". A resolução foi adotada com base no Capítulo 7 da Carta da ONU que estabelece sanções contra países que não cumpram as decisões do Conselho.