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Vândalos

Trio com máscara e machado invade escola no interior do Paraná

Larissa Ayumi Sato com Agência Estado
04 abr 2019 às 14:38

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- Divulgação/Polícia Militar
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Três adolescentes, um deles mascarado e munido de um machado, invadiram uma escola estadual no município de Imbaú (Campos Gerais), no Paraná, por volta das 20h de quarta-feira (3).


Segundo informações da PM (Polícia Militar), o trio, com 13, 16 e 17 anos, foi apreendido por policiais militares pouco após a invasão e encaminhados para a 18ª SDP (Subdivisão Policial) de Telêmaco Borba.

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Divulgação/Polícia Militar
Divulgação/Polícia Militar


De acordo com o delegado-chefe da 18ª SDP, Amarantino Ribeiro Neto, os adolescentes desligaram o disjuntor de energia e entraram no Colégio Estadual Di Mário. "O de 16 anos, mascarado, invadiu a sala do primeiro ano, gritando que iria matá-los, começou a bater com o machado nas carteiras, mesas e quadro-negro", explica. "Os 28 alunos e mais a professora correram e, com as luzes dos celulares, conseguiram sair da sala. Enquanto o de 16 agia, o de 17 ficava na janela e o de 13, na porta". Ninguém ficou ferido.

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Diante do pânico geral que houve no estabelecimento de ensino, os três garotos usaram o machado para quebrar a porta de vidro do refeitório e fugiram pulando o muro, mas foram detidos pela PM. O trio é aluno da escola - o mais novo é do sétimo ano, do período da tarde, e os outros dois estudam à noite e haviam faltado às aulas naquela noite.


Divulgação/Polícia Militar
Divulgação/Polícia Militar


"A priori, eles negaram a autoria, disseram que não eram eles, até por volta das 4h, no fim do procedimento, quando o jovem de 16 anos disse o motivo é que se sentia humilhado porque estava sofrendo bullying, e tem o apelido de ‘Neguinho’", relata o delegado. "Eu conversei bastante com as famílias deles. Os dois mais velhos têm pais trabalhadores, moram com os pais e irmãos, são famílias estruturadas. O mais novo tem pais separados, mas também são trabalhadores. Os três nunca tinham praticado ato infracional. Foi mesmo uma palhaçada".

Na tarde desta quinta-feira (4), ainda conforme o delegado, os acusados foram apresentados ao MP (Ministério Público), que vai deliberar sobre a representação deles ao poder judiciário. O juízo da vara da infância e da juventude vai decidir a respeito do destino dos jovens.


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