A presidente da Urbs, Yára Eisenbach, anunciou nesta terça-feira que a empresa vai adotar as medidas jurídicas necessárias para a anulação do leilão realizado na última sexta-feira, quando foi vendido o terreno onde está hoje localizada a Rodoferroviária.
"Trata-se de equipamento que serve ao interesse público. O leilão é passível de anulação", afirmou a presidente. Segundo ela, o edital de convocação do leilão referia-se ao terreno como "terra nua", como se não houvesse nenhuma edificação sobre ele.
Desde 1969 o terreno, pertencente à Rede Ferroviária Federal (RFFSA), está cedido ao município para a construção da rodoferroviária, inaugurada em novembro de 1972. A cessão tem validade até 2009 e, de acordo com o convênio assinado pelas partes, a prefeitura de Curitiba teria prioridade na compra do terreno.
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A presidente da Urbs afirmou ainda que, por se tratar de dívida trabalhista da Rede Ferroviária Federal, a Urbs e a prefeitura de Curitiba não teriam de ser notificadas sobre a realização do leilão. Mas, segundo Yára, a Prefeitura não tem dúvida de que vai obter na Justiça a anulação do processo.