Enquanto o governo do Estado e algumas prefeituras - como a de Londrina - vêm determinando contingenciamento de gastos neste ano, frente ao cenário de dificuldade econômica, algumas Câmaras do Paraná estão indo na contramão, criando novas despesas com auxílio-alimentação para os vereadores. Na semana passada, a FOLHA mostrou que os vereadores de Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro) terão direito de receber auxílio-alimentação de R$ 770 após a aprovação de um projeto de lei, matéria que ainda aguarda sanção do prefeito Gil Martins (Republicanos). Mas há outros exemplos.
É o caso dos vereadores de Barbosa Ferraz, cidade do Centro Oeste com cerca de 10,6 mil habitantes. Está em vigor a lei 2.754/2025 que fixa em R$ 1 mil o auxílio para os nove parlamentares do município. Em Agudos do Sul (Região Metropolitana de Curitiba), onde moram pouco mais de 10 mil pessoas, também já valendo a lei 1.288/2025, que garante o benefício de R$ 918,47 para os nove vereadores.
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Outra cidade a pautar o benefício foi Jaguariaíva (Campos Gerais), mas o texto pode subir no telhado. A Câmara chegou a aprovar em primeiro turno na última quinta-feira (12) o PL para criar um auxílio de R$ 1,2 mil para os 13 vereadores, mas a proposição deve ser retirada de pauta após pressão popular.
O prefeito Juca Sloboda (PL) foi às redes sociais e classificou como "inadequado" o projeto. "Fiz um pedido em nome de toda a população para que eles retirassem de pauta esse projeto do vale-alimentação, que é uma coisa inoportuna e inadequada para este momento. E eles acataram", disse o chefe do Executivo.
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