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Depredações

Vandalismo causa gasto público de R$ 1,5 milhão por ano

Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba
02 out 2013 às 12:31

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- Divulgação
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Mais de 200 prédios e equipamentos públicos, ou monumentos, são pichados a cada mês em Curitiba. O vandalismo em prédios do Município atinge parques e praças, terminais de ônibus, mobiliário urbano, o Mercado Municipal, em depredações que causam um gasto público próximo a R$ 1,5 milhão por ano.

No Mercado Municipal, somente com troca de peças, reparo de equipamentos ou repintura de paredes são gastos cerca de R$ 850 por mês. O principal foco são os banheiros e as paredes externas do prédio. O furto de papel higiênico e papel toalha é outra prática comum entre os usuários.

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"A saída é fazer um trabalho educativo, um processo de resgate de valores para a preservação dos bens públicos. Afinal, tudo que é oferecido pelo serviço público sai do bolso do próprio usuário, que paga impostos e contribui para a construção do bem", analisa a gerente de Unidades de Mercado, Mônica Taques, vinculada a Secretaria Municipal de Abastecimento.

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Segundo Mônica, são constantes as trocas de tampas de vasos sanitários, em quebra causada por pessoas que sobem nelas. A substituição de peças nas válvulas hidras e nas torneiras automáticas também são frequentes. "Tem pessoas que não gostam que a água seja interrompida e ficam pressionando o botão de acionamento, o que provoca a quebra de molas. O mesmo acontece com as válvulas hidras. O mau uso ocasiona a quebra", explica Mônica.

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Além destes itens, o entupimento do vaso sanitário é outra ocorrência comum. São jogados dentro do vaso sanitário desde fraldasaté pedaços de pano e roupas. A gerente conta que já chegaram a retirar uma calça jeans de dentro do vaso.


Pichações

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O número de flagrantes de pichações, de janeiro a agosto deste ano, ultrapassou o total em todo o ano passado. A Guarda Municipal registrou este ano um aumento de 166% nas denúncias a pichadores, pelo telefone 153.


O terminal do Bairro Alto é o campeão em ocorrências, seguido pelos terminais do Campo Comprido, Portão e Capão Raso. Entre os equipamentos públicos, a escola municipal Papa João XXIII, na Rua Itacolomi, no Portão têm a maior incidência de pichação.

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Parques e praças


Nos parques, os prédios são os que sofrem o maior grau de vandalismo, principalmente pichações. Também há problemas de vandalismo em churrasqueiras, que são quebradas e pichadas, lixeiras e placas de sinalização, que são pichadas, arrancadas e queimadas.

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Os postes e globos de iluminação também são alvo de depredação, com lâmpadas quebradas por pedras atiradas, postes arrancados e pichados. Vidros são constantemente quebrados, principalmente durante a noite. Alambrados e cercas de entorno dos parque também são arrebentados, bem como as tabelas de basquete e traves de vôlei e futebol.


"Sofremos com a retirada ilegal de areia nas canchas de vôlei e futebol, em parques por toda a cidade", conta Walquiria Pizatto Lima, gerente de Parques e Bosques da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

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No mês passado, uma bomba caseira foi deixada em um banheiro do Parque Tingui e explodiu, destruindo a pia e vaso sanitário. "Não houve maiores acidentes, mas ficamos assustados com o fato", conta Walquiria.


O Parque dos Tropeiros e Bosque Fazendinha são os mais afetados por ação de vândalos. Em menos de dois anos o Parque Tropeiros foi reformado e restaurado quatro vezes, por conta de vandalismo. O custo para reparos no parque por causa de depredação foi de aproximadamente R$ 200 mil.

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No Bosque Fazendinha, a Casa Klentz é o maior alvo de vandalismo, seguido do liceu de oficio.


Terminais


Nos terminais de ônibus, o vandalismo, principalmente pichação, representou um gasto, de janeiro a setembro de 2013, de R$ 66.938,55. Foram gastos com materiais de pinturas, troca de vidros quebrados por vândalos, portas quebradas por chutes, torneiras roubadas, sifões quebrados, flexíveis roubados e espelhos quebrados, entre outros acessórios sanitários vandalizados.


Este valor não é pago pela Urbs. As despesas de manutenção, inclusive por conta de vandalismo, cabem à Socicam, a empresa contratada no ano passado para manutenção dos terminais. O contrato é em torno de R$ 800 mil por mês.


Denúncia


Quem presenciar atos de vandalismo, ou tiver alguma informação que possa ajudar para evitar tais atos, pode fazer denúncia pelo telefone da Guarda Municipal, o 153.

Atos de vandalismos em praças também podem ser relatados pelo telefone 3350-8510, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.


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