O vereador Gaúcho Tamarrado (PDT) entrou com uma ação por danos morais contra o empresário Hilderlei Lessa, que teria denunciado o parlamentar pedetista por suposta cobrança de propina em Londrina. O denunciante alegou que Tamarrado teria cobrado vantagem indevida para votar a favor de um projeto de lei que previa a doação de um terreno, por parte da prefeitura, para a empresa Juntas Santa Cruz.
O caso, denunciado ao Legislativo em outubro, foi investigado e arquivado pela Corregedoria da Casa por falta de provas. "Não podemos admitir que qualquer um chegue à Câmara contando mentiras", destacou Gaúcho Tamarrado durante a sessão desta terça-feira (16) do Legislativo.
Durante as investigações, a Corregedoria ouviu, além do denunciante, o vereador Gaúcho Tamarrado, o empresário Carlos Castilho, da Juntas Santa Cruz, e o chefe de gabinete da Prefeitura de Londrna, Márcio Stamm. "Foram coletadas seis oitivas e todos garantiram que não houve assédio por parte do parlamentar denunciado", garantiu o corregedor da Câmara, vereador Péricles Deliberador (PMN), em entrevista ao Bonde no dia 13 de novembro.
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Com a denúncia arquivada, o projeto de lei que previa a doação de um terreno à empresa Juntas Santa Cruz foi aprovado pelos vereadores.