A manutenção do câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está sendo feita pelos vigias por causa da greve dos demais servidores da instituição. Para tentar amenizar o acúmulo de trabalho no câmpus, a Diretoria de Serviços e Manutenção (DSM) vai convocar servidores do setor na assembléia do movimento grevista marcada para segunda-feira.
Segundo o diretor da DSM Valmir Durante, o patrimônio da universidade está acima da greve. 'Não podemos abandonar o câmpus, mas compreendemos o motivo da paralisação porque a maioria dos servidores da nossa área ganha em média R$ 180,00 por mês', contou Durante.
O câmpus tem 53 alqueires e 240 prédios. Parte dos blocos tem mais de 30 anos e a falta de serviço de manutenção, principalmente nas calhas e telhados, pode ampliar os problemas dos edifícios.
Conforme Durante, os 140 vigias não aderiram à greve porque a presença de 30% exigida pela lei da essencialidade não seria suficiente para atender o câmpus. 'São os vigias que estão fazendo a roçada e outros serviços mais urgentes', confirmo o diretor.