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24 horas de paralisação

Vigilantes realizam passeata no centro de Curitiba

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
14 jan 2013 às 11:23

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Vigilantes de Curitiba e região metropolitana realizam na manhã desta segunda-feira (14), no centro da capital, uma passeata para reivindicar das empresas o pagamento de um adicional de periculosidade, no valor de 30%. A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que a mobilização deixa o trânsito lento na região do cruzamento entre as ruas Mal. Deodoro e João Negrão.

O protesto teve início às 6h, na Praça Santos Andrade. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e região, João Soares, a paralisação tem duração prevista de 24 horas e pode afetar o atendimento nas agências bancárias.

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Para funcionar, elas precisam de pelo menos dois profissionais. "As empresas estão intransigentes. Informaram que não vão negociar, não vão cumprir a lei e não vão conceder reajuste nenhum para os trabalhadores", afirmou.

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Reivindicações - O benefício reivindicado pelos vigilantes foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012 e é destinado a todos aqueles que exercem atividades consideradas perigosas. As empresas argumentam, porém, que a determinação só será válida mediante regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego.

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O sindicato estima que haja atualmente mais de 26 mil vigilantes empregados em empresas especializadas no Estado, sendo 60% em Curitiba e região. O salário inicial é de R$ 1.140, mais 15,5% de adicional de risco de vida.


Os manifestantes programaram a realização de uma assembleia, às 17h, para votar o indicativo de greve geral. Caso seja aprovada, a paralisação será por tempo indeterminado, a partir do dia 1º de fevereiro.

Outro lado - Procurado pela reportagem, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp) informou, por meio de nota, que a concessão do benefício só acontecerá após a "efetiva regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como previsto na mencionada Lei". "Diante disso, conforme se constata, não há o que se falar em pagamentos de qualquer natureza", diz trecho do documento.


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