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JUSTIÇA

PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem no caso da 'Abin paralela'

Constança Rezende - Folhapress/Atualizada
17 jun 2025 às 17:38

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Eduardo Anizelli/Folhapress
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BRASÍLIA - A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) no relatório final da investigação sobre a chamada "Abin paralela", entregue no último dia 12 ao STF (Supremo Tribunal Federal).


O delegado federal Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da Abin, também está na lista de indiciados.

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O inquérito foi aberto no primeiro ano do governo Lula (PT) para apurar indícios de que a Agência Brasileira de Inteligência, então sob o comando de Ramagem, tivesse sido aparelhada e usada de forma ilegal pelo ex-presidente.

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As investigações começaram a partir de suspeitas do uso do software espião FirstMille para espionar adversários políticos, jornalistas e ministros do STF durante o governo Bolsonaro.  A estrutura paralela também teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente em processos judiciais, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e produzir desinformação.

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Em seu perfil no X, Carlos insinuou perseguição. "Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!", disse.

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Segundo a PF, o vereador integrava o núcleo político da "Abin paralela" e se beneficiava de informações sigilosas da agência. A quarta fase da operação, deflagrada em julho de 2024, apontou que integrantes da "Abin paralela" marcavam Carlos em publicações falsas contra o senador Alessandro Vieira (MDB-RS).

O advogado de Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno, respondeu que a defesa ainda não teve acesso aos autos. Os demais indiciados ainda não se pronunciaram.

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O inquérito para apurar o caso foi instaurado em março de 2023, já durante o mandato de Lula. Em janeiro, a PF afirmou ao STF que "a direção atual da Abin realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação".


Em abril, Corrêa, que foi indicado por Lula para chefiar a agência, prestou depoimento por cerca de cinco horas à PF. Também foi ouvido, por mais de sete horas, o ex-diretor-adjunto da Abin Alessandro Moretti, demitido por Lula em janeiro do ano passado.

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Ao longo da apuração, a PF afirmou ter reunido depoimentos e provas documentais e técnicas que levantam a suspeita de que Corrêa e Moretti agiram para dificultar a apuração do caso. Investigadores ainda apontam que a Abin agiu fora da lei em suas atividades de inteligência e autorizou o uso de ferramentas que os policiais consideram ilegais.


Um dos pontos levantados é a decisão, tomada pela direção da Abin em abril do ano passado, de formatar computadores usados durante a gestão Bolsonaro.  A partir do indiciamento pela PF, as provas serão então analisadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República), a quem cabe decidir se oferece denúncia à Justiça, pede mais apurações ou arquiva o caso.

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A agência nega as suspeitas, afirmando ter colaborado no inquérito e atendido a todos os pedidos dos investigadores. Nos bastidores, afirma que a PF adotou uma linha distorcida na tentativa de desgastar politicamente a atual direção do órgão e forçar uma troca no comando.

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O encerramento do caso chegou a ser adiado algumas vezes pela PF. A primeira data anunciada, em agosto de 2024, foi informada à imprensa pelo diretor-geral do órgão, Andrei Rodrigues.

Em dezembro, em um balanço sobre o trabalho da corporação, ele afirmou haver um esforço para finalizar o caso ainda em 2024.


Desde que a história do First Mile veio à tona, oficiais de inteligência argumentam que o problema não é a utilização da ferramenta em si, mas o uso dela para atividades ilícitas, como o monitoramento de pessoas sem qualquer justificativa.

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