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Acusado de furto celulares de loja em Cambé é preso em Londrina

Larissa Ayumi Sato e Rafael Machado - Grupo Folha
18 jun 2019 às 15:32

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- Divulgação/Polícia Civil
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Um dos três envolvidos em um furto a uma loja de celulares em Cambé (região metropolitana de Londrina) no mês de abril foi preso na manhã desta terça-feira (18) em Londrina).


O crime ocorreu no dia 12 de abril de 2019, por volta das 18h, quando dois indivíduos armados invadiram uma loja de venda de celulares e levaram cerca de 50 celulares, segundo o delegado Roberto Fernandes de Lima.

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Nas investigações, a Polícia Civil começou a monitorar sites de anúncios de vendas e chegou a três receptadores – dois deles foram presos em flagrante há aproximadamente um mês e um deles foi indiciado. "Dez dias depois do roubo, conseguimos apreender 16 aparelhos e continuamos investigando", explica o delegado.

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A Polícia Civil chegou aos três autores do crime – dois deles entraram na loja e o outro, que foi detido hoje, ficou do lado de fora - deu cobertura e fuga. Então, foi solicitada a prisão preventiva dos três, mas a Justiça negou de um deles por ser réu primário.

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As prisões dos outros dois foi decretada na sexta-feira (14) e, nesta manhã, sabendo um dos acusados estava escondido, no jardim Nova Olinda, em Londrina, os policiais cercaram o apartamento. Como o homem não atendeu, diante da forte indicação de que o acusado estava no imóvel, conforme a Polícia Civil, o delegado determinou que a porta fosse arrombada. O suspeito estava escondido no apartamento, e foi preso.


O outro acusado que teve a prisão decretada está foragido. O delegado espera prendê-lo nos próximos dias, e as diligências continuam para recuperar os 20 celulares que ainda faltam. Foram recuperados 30, os três autores do crime serão indiciados, e três receptadores que já foram indiciados - dois deles autuados em flagrante na época.


"A orientação é parar de comprar objetos sem a devida nota fiscal", afirma o delegado. "(Os celulares furtados) eram aparelhos novos, que estavam na caixa, mas aquelas pessoas que adquiriam não obtiveram a nota fiscal. O cidadão brasileiro infelizmente quer levar vantagem em quase tudo", pontua.

"Quando se compra um objeto usado, sem nota fiscal, pode estar adquirindo um produto de origem ilícito e pode acabar respondendo por receptação. E aquela economia que ele acha que levou vai por água abaixo, às vezes, dez vezes mais - tem os custos de advogado e as custas processuais que ele tem que pagar, além de responder processo por receptação. A orientação nossa é que para todas as pessoas que adquirirem objetos usados exijam nota fiscal. Se o vendedor não tiver a nota fiscal, não deve adquirir esses bens - essa é a realidade".


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