Foi preso nesta sexta-feira (4) o suspeito de ter matado a estudante Aline Moreira, de 18 anos. José Ademir Radol, 45 anos, era namorado da mãe de Aline e foi encontrado pela polícia na casa de uma irmã , na cidade de Santa Cecília, em Santa Catarina. O homem não tem ocupação ou profissão definida.
Aline havia desaparecido na última sexta-feira (27) e foi encontrada morta na tarde de terça (1º), em Rio Negro, município a 109 km de Curitiba. Segundo informações da Polícia Civil, a jovem saiu de Mafra (SC), na sexta-feira, junto com o namorado da mãe para ir até Curitiba.
O corpo da jovem estava em uma área rural, a cerca de 20 km da cidade, já em estado avançado de decomposição devido à exposição, segundo o delegado de Rio Negro, Sérgio Luiz Alves. A suspeita da polícia é de que Aline tenha sido morta ainda sexta-feira. Ela estava nua e tinha uma lesão na testa, mas não foi possível determinar que tipo de violência ela sofreu. A polícia aguarda o laudo do Instituto Médico Legal de Curitiba para precisar a causa da morte.
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Aline teria aceitado a carona do homem para ir até Curitiba por causa de um compromisso. O suspeito namorava a mãe da garota há cerca de três meses, mas não morava com as duas. De acordo com o delegado, ele apenas frequentava a casa.
Um pescador informou ter visto a jovem e o namorado da mãe juntos no início da tarde de sexta próximo a um matagal na região de Rio Negro e depois avistou o suspeito sozinho, tentando esconder o rosto. O carro utilizado na viagem foi abandonado pelo suspeito após uma falha mecânica e foi localizado pela polícia na segunda-feira.
O suspeito foi visto pela última vez no domingo (29), quando ligou e encontrou os irmãos para falar sobre o carro quebrado. Depois disso, ele ficou sabendo que a garota estava sendo procurada e fugiu. Os irmãos do rapaz prestaram depoimentos, mas alegaram não saber do paradeiro do suspeito.
Mesmo assim, a polícia cumpriu mandados de prisão contra Randol em quatro endereços de parentes na região de Santa Cecília. O suspeito foi encontrado no quarto endereço, que era o mais próximo à cidade, na casa de uma irmã que teria acreditado em sua inocência. Antes disso, segundo a polícia, ele teria tentado se esconder na casa de uma sobrinha, no meio do mato e de difícil acesso, mas foi mandado embora pelos familiares que não aceitaram o ocorrido. Aos parentes ele teria dito que fez uma 'malvadeza'.
O delegado disse que já tem elementos suficientes para indicar Radol como autor do crime.