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Após denúncia

Agentes são presos ao tentarem entregar arma, fumo e celular em cadeia de Londrina

Fernanda Circhia - Redação Bonde
27 jan 2017 às 16:00

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- Divulgação/5º BPM
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Três agentes penitenciários temporários foram presos pela Polícia Militar (PM) ao tentarem entregar arma, celular e pacote de fumo para detentos em cadeia de Londrina, na manhã desta sexta-feira (27), na zona sul da cidade.

Policiais do serviço reservado da PM receberam uma denúncia informando que um veículo Gol cinza passaria em frente à base da Unidade Paraná Seguro (UPS), no jardim União da Vitória, na zona sul, e que agentes estariam no carro portando objetos para presos de penitenciária na cidade.

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Os policiais abordaram o carro e flagraram o agente Ubaldo da Conceição portando ilegalmente um revólver calibre 22 de uso restrito. Ele estava acompanhado pelo agente Carlos Augusto dos Santos, que iria entregar um pacote de fumo e um aparelho celular para presos. Santos revelou que entregaria a um terceiro agente, que repassaria a determinado preso.

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Ambos foram encaminhados para a Central de Flagrantes para providências legais cabíveis e o veículo recolhido ao pátio do Detran.

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Divulgação/5º BPM
Divulgação/5º BPM


Sobre o ocorrido, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) afirma que a contratação de agentes penitenciários por meio de processo seletivo simplificado acaba por precarizar os serviços nas Unidades. "Pois além de contratar pessoas com vínculo precário, e que são facilmente demitidas, ainda deixa a pessoa eternamente com o estigma de ser agente penitenciário, e sem poder contar com a proteção da instituição".


Para o sindicato, "independente do tempo que a pessoa permaneça trabalhando no sistema prisional, ela será para sempre reconhecida como agente penitenciário e, por isso, sempre poderá ser alvo de atentado".


Divulgação/5º BPM
Divulgação/5º BPM


"O processo seletivo simplificado é mais fácil para entrar, e o Estado não faz uma investigação social ampla sobre os contratados, o que favorece que pessoas de má índole exerçam a profissão", completa a instituição.

Até a tarde desta sexta, o Departamento Penitenciário (Depen) ainda não havia se pronunciado sobre a ocorrência.


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