Terminou após 13 horas a rebelião dos presos do minipresídio da 9ª Subdivisão de Polícia Civil em Maringá. Asituação foi resolvida depois que um juiz foi até o local negociar com os detentos. O juiz chegou no minipresídio por volta das 6h30 desta sexta-feira (15) e a rebelião terminou duas horas depois. Desde ontem, os presos pediam a presença da autoridade.
A rebelião começou às 19h30 de quinta-feira (14), quando um agente carcerário foi fechar uma cela, depois que alguns presos voltaram do Fórum da cidade. O agente Charles Silva foi rendido e foi mantido refém, amarrado pelos braços e pernas, durante as 13 horas de rebelião. Após ser libertado, o agente foi levado para o Hospital Universitário de Maringá e posteriormente encaminhado para o IML para passar por exames de corpo de delito. Ontem era o último dia de trabalhado do agente, que passou em outro concurso. Ele sofreu escoriações.
Os presos teriam se rebelado após se irritarem com uma revista nas celas. Durante o tumulto causado um detento chegou a ser baleado. Policiais do Choque que passaram a noite no minipresídio, dando apoio à situação, deixaram o local por volta das 9h desta sexta.
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Os presos pediam transferência de alguns detentos, devido a superlotação do minipresídio e melhorias no local. Atualmente, a carceragem abriga 348 detentos, mas a capacidade máxima é de 126. Desse total, 43 são mulheres.
A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná-SEJU, começou a transferir 62 presos da 9ª Subdivisão Policial de Maringá na tarde desta sexta-feira (15).
Quinze homens serão enviados para a Casa de Custódia de Maringá (CCM),15 para a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), outros 30 para a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (PECO) e 17 mulheres serão encaminhadas para os presídios femininos em Piraquara (PFP E PCEF).
As transferências estão sendo feitas em caráter de emergência e a abertura de vagas nessas unidades está sendo possível em função de um remanejamento de detentos, muitos para vagas de semiaberto.