Cornélio Procópio
A Guarda Municipal de Londrina está fechando 2020 com um aumento de 33% em armas apreendidas em comparação ao ano passado. Até o último dia 21, a corporação retirou de circulação oito armamentos, sendo um revólver e sete espingardas.
Elas foram encontradas durante um mutirão de combate à dengue em março. Os dados foram fornecidos à FOLHA pela Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social por meio da Lei de Acesso à Informação.
Das espingardas apreendidas, duas são de pressão adaptadas para calibre 22, uma calibre 40, uma calibre 32, uma 44, uma chamada de antecarga e em duas os guardas não conseguiram identificar os modelos.
Em 2019, foram seis apreensões (uma pistola, quatro revólveres e uma espingarda). "A arma de fogo na mão errada provoca tragédias. Localizamos a maioria delas com pessoas que estavam prestes a cometer crimes graves. É impossível saber quantas vidas foram poupadas", explicou o secretário de Defesa Social em exercício, Ângelo Henrique de Matos.
O balanço de 2020 é o melhor dos últimos três anos. Em 2018, três armas foram retiradas de circulação (uma pistola, um revólver e uma espingarda), contra sete em 2017 (uma pistola, quatro revólveres, uma garrucha e uma espingarda). Em relação a este último tipo de armamento, Matos informou que é mais comum encontrar na zona rural. "É mais difícil de transportar, não tem como andar escondido. Outro ponto interessante é que elas passam do avô para o pai e depois segue para o filho. Mas também temos os casos em que são usadas por facções criminosas", completou.