A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o roubo registrado na última sexta-feira (2) na reitoria da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Uma das hipóteses é de que os três ladrões que participaram do crime tinham informações privilegiadas sobre o que estava guardado no local. O trio levou equipamentos eletrônicos que a instituição havia ganhado em dezembro da Receita Federal. O lote total doado no ano passado tem valor de R$ 260 mil.
“No momento em que entraram (na reitoria), imediatamente perguntaram do local onde estavam os equipamentos eletrônicos e exigiram a entrega, principalmente, de aparelhos da marca Apple, possivelmente pelo valor destes equipamentos. Outros equipamentos estavam neste local, mas não foram subtraídos”, frisou o delegado Mozart Rocha Gonçalves. Entre os objetos roubados estão celulares, iPades e notebooks.
Algumas testemunhas já foram ouvidas e deram detalhes da ação criminosa. Outras pessoas também serão chamadas para prestarem depoimento nesta semana. “Aparentemente três indivíduos entraram com armas de fogo, renderam o assistente administrativo na portaria. Ele e outras pessoas, como professores e terceiros, foram direcionados para uma sala, que foi trancada. Neste momento, subtraíram os produtos eletrônicos”, detalhou. Os aparelhos estavam sendo catalogados.
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CÂMERA DE SEGURANÇA
A polícia divulgou imagem de uma câmera de segurança que flagrou a chegada de dois assaltantes. “A Polícia Civil conta com a população, quem puder denunciar, que faça a denúncia por meio do 197, não precisa se identificar, para que possamos localizar estes indivíduos o quanto antes”, pediu. O delegado vai solicitar uma perícia na reitoria em busca de impressões digitais deixadas pelo trio, que usava máscaras e bonés para esconder o rosto. A fuga foi de carro.
O CONFRONTO
Logo após o roubo houve um confronto no jardim Bela Itália, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), a oito quilômetros da UEL, em que um jovem de 28 anos morreu após reagir a uma tentativa de abordagem da PM (Polícia Militar). Segundo Gonçalves, por enquanto, está descartada a relação do homem com o crime.