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Crime da Praça Rocha Pombo

Caso Hannan: Ministério Público pede condenação de assassino

Rafael Machado - Grupo Folha
18 out 2020 às 16:19
- Ricardo Chicarelli/22-10-2019
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O Ministério Público encaminhou na última sexta-feira (16) ao juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, João Henrique Coelho Ortolano, um pedido para condenação por latrocínio de Fernando Inácio Andrade, que confessou ter matado o recepcionista de cinema Hannan Silva em outubro de 2019. O crime, que aconteceu na Praça Rocha Pombo, no centro da cidade, completa um ano na próxima quinta-feira (22).


Se for condenado, Andrade pode pegar de 20 a 30 anos de prisão. Segundo seu advogado de defesa, Rodolfo Moreira dos Santos, ele está detido no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba porque foi considerado semi-imputável, ou seja, não tinha plena consciência do que fez. A comprovação de que o rapaz sofre de transtornos mentais consta em um laudo feito no Instituto Médico Legal (IML).

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Ao ser interrogado durante o processo, Andrade confessou ter assassinado Hannan, mas explicou que agiu em legítima defesa. Hannan morreu estrangulado. O acusado disse que reagiu porque não teria aceitado um programa sexual. Com o jovem desfalecido, o assassino pegou o celular e fugiu. Horas depois, foi abordado ainda na região central por uma equipe da Polícia Militar, que ficou com o aparelho, mas não o prendeu.

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O promotor Vitor Hugo Nicastro Honesko, que cuida do caso, não tem dúvidas de que Fernando Andrade queria roubar Hannan. "Para tanto, agrediu fisicamente o rapaz com um golpe mata-leão, em seguida amarrou a corda da mochila no pescoço dele e o estrangulou. Após isso, fugiu com o celular, praticando assim o delito de latrocínio", escreveu na solicitação enviada ao juiz.

A defesa de Fernando Inácio Andrade informou que ainda não foi intimado. O advogado da família de Hannan Silva, Henrique Barroso, comentou que não vai se manifestar por enquanto. Depois da manifestação do Ministério Público, as duas partes vão apresentar seus argumentos. Só depois dessa fase é que o magistrado vai decidir ou não pela condenação do réu.


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