A Delegacia de Vigilância e Capturas mudou a direção da investigação com relação ao motivo do crime contra Louise Sayuri Maeda, 22 anos, em Curitiba. Nesta terça-feira (21), foi descartada a hipótese de desvio de dinheiro da lanchonete em que a vítima trabalhava como supervisora. A nova linha de investigação é mantida em sigilo.
O delegado Marcelo Lemos de Oliveira, titular da DVC, ouviu diretores da empresa em que Louise trabalhava e, até dia 31 de maio, data do crime, não foi constatada nenhuma irregularidade financeira. "Passamos a trabalhar em outra direção, que no momento não pode ser divulgada", comentou o delegado.
A polícia procura por Elvis de Souza, 20 anos, apontado como possível assassino da jovem. Na casa dos pais dele, no Tatuquara, a polícia recuperou a bolsa de Louise. A delegacia tem recebido várias denúncias sobre a localização do suspeito e investiga as informações.
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No sábado, foram presas Fabiana Perpétua de Oliveira, 20 anos, e Márcia do Nascimento, 21, suspeitas de terem participado do assassinato. Louise desapareceu na noite de 31 de maio, depois de sair do trabalho com as duas suspeitas, suas colegas de trabalho.
O corpo foi encontrado na sexta-feira (17), em uma área de cavas, no bairro Campo de Santana, já em decomposição. Exames no Instituto Médico-Legal comprovaram que Louise foi morta com dois tiros na cabeça. O corpo foi liberado para a família na manhã desta terça-feira (21).