Após três dias de julgamento, os ciganos Vera Petrovich, de 64 anos, e o filho dela, Pero Theodoro Petrovicht,24, foram absolvidos no Tribunal de Júri de Curitiba. Mãe e filho estavam presos há cinco anos, acusados de terem matado a menina Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, em um ritual de magia negra, no dia 10 de abril de 2006, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.
Durante os três dias de julgamento, mais de 15 testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas. Os jurados votaram pela inocência dos dois, depois que o próprio promotor Marcelo Balzer pediu a absolvição de ambos, por entender que não havia provas suficientes contra os réus.
Durante o julgamento, o advogado que defendeu os réus, apontou vários erros no trabalho da polícia. "Esse foi um caso de preconceito dos organismos policiais. Um erro que causou anos de prisão para estas duas pessoas. Os danos serão irreparáveis", disse Claudio Dalledone Júnior. Para ele, o que dificultou o trabalho da acusação foi o inquérito policial mal elaborado, sem embasamento para comprovar que Vera e Pero participaram do crime.
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Os pais da menina nem compareceram ao último dia de julgamento. A setença foi proferida só após as 22 horas do terceiro dia de julgamento.