Duas toneladas e meia de drogas, avaliadas em R$ 7,5 milhões, foram apreendidas no primeiro semestre pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). No mesmo período, 144 suspeitos foram presos e indiciados por tráfico de drogas. Durante as operações, foram apreendidos 1,5 tonelada de maconha, 2,15 quilos de haxixe, 208 quilos de cocaína, 228 quilos de crack, 127 comprimidos de ecstasy, 94 pontos de LSD, além de 34 veículos e 20 armas de fogo.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, as ações de combate às quadrilhas de traficantes influem na redução dos homicídios, já que esse tipo de crime possui ligação direta com a guerra pelo controle do tráfico de drogas em todo o Estado. "No tráfico, se mostra um total desprezo à vida, e qualquer dívida pode gerar um homicídio", diz.
Michelotto afirma que o combate ao tráfico de drogas vai ser intensificado com a nova filosofia de trabalho que está sendo implantada na polícia paranaense. "O trabalho desenvolvido pela Denarc é reflexo da motivação dos nossos policiais civis. Quando a polícia receber todas as melhorias necessárias, esse trabalho continuará com mais intensidade. Para isso, contamos com os reforços que o governo do Paraná está sinalizando para serem executadas na Polícia Civil", afirma.
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Segundo o delegado-chefe da Denarc, Riad Braga Farhat, o trabalho exige dedicação dos policiais: "As investigações são demoradas, para que consigamos atingir todos os setores envolvidos no tráfico". Farhat lembra que o problema das drogas é crônico. "O comércio de drogas é um problema mundial. Nossos dilemas são os mesmos das polícias de Nova York, Berlim, Paris ou Londres. As quadrilhas agem com força e não se intimidam com a repressão, tendo como principal meta colocar a maior quantidade possível de drogas no mercado", diz.
A Divisão Estadual de Narcóticos atua em todo o Estado, com núcleos em Curitiba e Região Metropolitana, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa.