O 9º Distrito Policial (DP) – único só para mulheres na Capital – abriga, atualmente, 65 presas, o dobro da lotação média da unidade há dois anos, quando cerca de 30 mulheres costumavam dividir o local. O aumento no número de detenções entre o sexo feminino também é significativo em relação há cinco anos. "Em 97 eu era delegado-adjunto e, mesmo com todos os problemas criminais e sociais do Brasil, o distrito não chegava a ter 20 presas", conta o delegado Roberto H. de Almeida Junior, que hoje é titular da unidade.
Além das causas gerais do crescimento da criminalidade, como dificuldades econômicas, desemprego e crescimento da miséria, no caso das mulheres, as autoridades são unânimes em afirmar motivos mais específicos. "Algumas entram para o crime por necessidade, mas o mais comum é a mulher tentar ajudar o marido ou companheiro", diz o delegado. "Elas são usadas como vapor do marido, laranjas para vender a droga", complementa o superintendente do distrito, Fabiano Rodrigo Teixeira Pinto.
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