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Em Curitiba

Dupla é suspeita de aplicar golpe do bilhete premiado

Redação Bonde com Polícia Civil
08 mai 2013 às 17:12

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Dois suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em aplicar o golpe do bilhete premiado foram presos em flagrante na terça-feira (7) no bairro Ahú, em Curitiba. Outros seis prováveis integrantes da mesma quadrilha também foram identificados pela Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC).

Carlos Willian de Souza, 19 anos, foi preso em flagrante por corrupção ativa, além de Alessandra do Nascimento, 27 anos, presa também em flagrante por estelionato. O suspeito foi reconhecido por duas vítimas, segundo a Polícia Civil.

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Os suspeitos de envolvimento, além dos outros identificados, seriam membros de um grupo do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo o delegado Vinícius Borges Martins, os integrantes do grupo iam para Curitiba para aplicar golpes e fugiam da cidade em seguida.

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Ainda foram identificados Gilberto Ribeiro de Paula, 47 anos, Jucélia Dalazana, 34 anos, Vanuze de Fátima de Paula, 44 anos, Iones Rosa dos Santos, 37 anos, Geferson dos Santos, 38 anos, e Edson dos Santos, 29 anos.


Vanuze, Iones, Edson e Gefferson são irmãos, com diversas passagens pela polícia, conforme indicou levantamento feito pelos investigadores da DEDC. "Os golpistas agem em dois papeis diferentes, um finge ser simplório, e diz estar procurando um endereço para receber uma quantia em dinheiro. O segundo, que normalmente se diz advogado, engenheiro, médico ou outra profissão do gênero, aparece em seguida e começam uma espécie de teatro envolvendo a vítima", explicou Martins.

"No meio da conversa 'descobrem' que o simplório está com um bilhete premiado, mas este indivíduo que se faz de extremamente simples, alega que está sem documentos e que precisa da ajuda dos outros dois para realizar o saque do prêmio. Contudo, o simplório exige que apresentem uma prova de que são pessoas de bem e que não vão enganá-lo. O segundo golpista apresenta, então, os 'pacos' de dólares, e a vítima é induzida a fazer o mesmo", concluiu o delegado.


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