Cinco suspeitos foram mortos em confrontos com a Polícia Militar na cidade de São Paulo durante a madrugada desta quarta-feira, 10. Os casos ocorreram nas zonas sul e norte da capital paulista, em um intervalo de pouco mais de três horas.
A primeira ocorrência foi na região do Tremembé, na zona norte, por volta da 0h20. Uma quadrilha havia assaltado uma pizzaria em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e tentava fugir em um Hyundai IX 35 roubado.
Os policiais localizaram o veículo e iniciaram um perseguição, que terminou com os assaltantes perdendo o controle da direção e batendo contra um muro da Rodovia Fernão Dias. Segundo a PM, houve troca de tiros e dois criminosos acabaram baleados. Eles morreram no local. Outros dois suspeitos conseguiram fugir.
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À 1h25, uma viatura da PM flagrou dois suspeitos em uma motocicleta que estariam assaltando pessoas em um ponto de ônibus da Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, na zona sul. De acordo com a versão dos policiais, os criminosos teriam disparado contra os agentes, que revidaram. Dois suspeitos foram baleados e morreram antes de o socorro chegar.
O último confronto aconteceu na Avenida Inajar de Souza, no Limão, também na zona norte. Por volta das 3h30, policiais das Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicleta (Rocam) teriam se deparado com um veículo fruto de roubo.
Na perseguição, o suspeito abandonou o carro, atravessou a avenida e trocou tiros com os agentes, segundo informa a PM. Ele foi baleado e não resistiu aos ferimentos.
A PM não soube informar se alguma arma foi apreendida nos confrontos. Os casos serão investigados pelo Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Letalidade
Em 2015, 580 pessoas foram mortas em confrontos com policiais militares em serviço, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. O número é superior às 495 mortes de 2006, ano marcado por confrontos entre a polícia e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Já em comparação com 2014, quando 694 suspeitos foram mortos em confronto, a letalidade policial caiu 16,4%.
As mortes registradas como intervenção policial em serviço não levam em conta as provocadas por policiais civis nem militares de folga. Também não são considerados homicídios dolosos cometidos por policiais, como no caso da maior chacina de São Paulo, que terminou com 23 mortos em Osasco, Barueri, Carapicuíba e Itapevi, no ano passado.