O ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo Armando Mellão Neto, 42, foi preso em flagrante na sexta num flat no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, sob a acusação de extorquir o ex-deputado estadual Reynaldo de Barros Filho (PP).
Ele foi detido em uma ação da Polícia Federal (PL) ao negociar o recebimento de um envelope com R$ 531.400,00. O dinheiro foi entregue pelo advogado de Reynaldo Filho, Laércio Benko Lopes.
Pelas investigações da PF, que começaram há 40 dias, Mellão falava em nome de congressistas da CPI do Banestado - que apura remessas ilegais de dinheiro ao exterior - e afirmava que podia barrar investigações em troca de dinheiro -''vender fumaça'', no jargão policial.
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Apenas no caso de Reynaldo Filho, a negociação total girava em torno de US$ 2,4 milhões. Outra vítima do esquema seria o ex-prefeito Celso Pitta (PSL-SP).
Os três parlamentares citados pelo ex-secretário como seus interlocutores na CPI - os deputados José Mentor (PT-SP) e Rodrigo Maia (PFL-RJ) e o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) - negam qualquer envolvimento no caso.
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