Com o olho direito bastante machucado pelas agressões que diz ter sofrido na noite da última terça-feira (25) de vizinhos da rua Nelson Brunelli, no jardim da Luz, zona leste de Londrina, o pedreiro Cláudio Rodrigues da Silva, 50 anos, afirmou não se lembrar de ter batido na esposa e quase estrangulado a única filha que tem com ela, uma bebê de 14 dias. A declaração foi dada durante audiência de custódia realizada na Vara de Execuções Penais (VEP) nesta quinta (27), a qual o Bonde teve acesso.
Leia Mais
Homem é suspeito de agredir a esposa e estrangular a filha
Tanto a mulher quanto a criança, que até chegou a ser levada para o Hospital Infantil, porém sem gravidade, passam bem. Em depoimento à Polícia Civil, a vítima explicou como tudo começou. ""Ele (Cláudio) saiu cedo ontem (terça) e voltou só de noite. Vi que estava meio alterado. Foi tomar banho e, quando retornou, parecia mais calmo. Eu estava jantando na cozinha e ele pegou a nossa filha no sofá. Começou a apertá-la nos braços e pescoço, estrangulando mesmo, e não largava. Fiquei desesperada porque a respiração dela (bebê) acelerou. Também fui xingada de tudo que é nome e levei um soco na cara", disse a dona de casa, que tem 34 anos.
Os dois são casados há sete anos. Na audiência, a juíza Deborah Penna converteu a prisão em flagrante para preventiva, que vale por tempo indeterminado. Cláudio disse que apenas se lembra "dos socos e tapas, mas não o motivo" porque começaram a bater nele. Confessou ser usuário de drogas, mas negou que estivesse bêbado quando chegou em casa. Ele, que foi autuado por lesão corporal e tentativa de homicídio, continua preso no antigo 4º Distrito Policial, na avenida Dez de Dezembro.
Leia mais:
PRF inicia operação de prevenção a infrações de trânsito no 'feriadão''
Pai é morto a tiros enquanto segurava filho no colo dentro de casa em Rolândia
Homem é encontrado morto dentro de residência em Cambira
Homem é preso acusado de ameaçar a esposa com martelo e faca em Londrina
O processo foi encaminhado para a 6ª Vara Criminal. A Polícia Civil solicitou medidas protetivas contra Cláudio, que não poderá se aproximar da família, assim como manter contato com ela por qualquer meio de comunicação.