A delegada da Delegacia da Mulher, Geanne Timóteo, afirmou na noite de sexta-feira (24) à reportagem que o inquérito do caso Olga já foi encaminhado ao Fórum. O caso de Olga Aparecida dos Santos, 51, completou dois meses na última sexta-feira (24).
"Faltam alguns laudos, mas o de necropsia foi concluído. O resultado é que as lesões apresentadas no corpo da vítima foram em decorrência da cirurgia [bariátrica] e da queda", explicou. "A maior hipótese é mesmo de suicídio", acrescentou.
Segundo Timóteo, ainda faltam os laudos de exumação, confronto genético e pesquisas de amostras de sangue.
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Também na sexta-feira (24), a reportagem entrou em contato com a 29ª Promotoria de Justiça, que informou que o MP (Ministério Público) não irá se manifestar enquanto todos os laudos não forem concluídos. Apenas após os mesmos serem finalizados é que a promotoria se posicionará pelo indiciamento ou não dos investigados no caso.
O CASO
A PM (Polícia Militar) foi acionada na tarde de 24 de junho para atender a queda de uma pessoa em um prédio no centro de Londrina. No entanto, em seguida, a ocorrência passou a ser tratada como possível feminicídio. Olga tinha 51 e foi encontrada morta após vizinhos presenciarem uma briga entre ela e o marido, Luiz Garcia, de 65 anos. Estavam presentes os parentes do marido, que teriam sido chamados para auxiliar a discussão do casal.
Em um primeiro momento, a Justiça havia decretado a prisão preventiva de Luiz Garcia, mas a juíza Márcia Guimarães Marques determinou o uso de tornozeleira eletrônica por causa de seus problemas de saúde.