Os dois policiais militares envolvidos na morte do adolescente Ânderson Froese de Oliveira, 18 anos, ocorrida no dia 2 deste mês, tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz de plantão Marcel Wallbach Silva na noite de segunda-feira. O advogado dos policiais, Peter Amaro de Souza, disse que iria entrar com pedido de habeas corpus, que deve ser julgado até esta quinta-feira. Enquanto isso, o soldado Nilton Hasse e o cabo Afonso Odair Konkel não vão se apresentar, informou o advogado.
O adolescente foi morto na madrugada do dia 2 no Bairro Parolin, em Curitiba. Na versão dos policiais, eles foram chamados por moradores por que Ânderson e outro adolescente estariam andando pelas ruas e agindo de maneira suspeita. Durante a abordagem, Ânderson Oliveria teria reagido e iniciado briga com os policiais, que atiraram.
O pai do adolescente, Raymundo Barreto de Oliveira, disse que os adolescentes estavam com outros amigos fazendo grafites em alguns muros. Segundo ele, Ânderson e o outro amigo foram confundidos com outros dois suspeitos. Ele disse que vai entrar com pedido de ação indenizatória contra o Estado. ''Pagamos os policiais para cuidarem de nós e não para matarem os nossos filhos'', disse. Para ele, os policiais tentaram incriminar os adolescentes.
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O pedido de prisão preventiva foi feito pelo delegado Sebastião Ramos Santos Neto, da Delegacia de Homicídios. Dois laudos do Instituto de Criminalística apontaram que Ânderson não tinha resíduos de pólvora nas mãos e que ele teria sido morto com um tiro à queima-roupa.
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