O juiz de Bela Vista do Paraíso, Helder José Anunziato, determinou que Durval Messias dos Santos Neto, 19 anos, preso pela Polícia Civil pela morte do vigilante Luis Antônio Ferracin, 58, na madrugada da última sexta-feira (3), fique preso por tempo indeterminado. Ele confessou o crime quando foi chamado para depor na delegacia.
O jovem, funcionário de uma empresa privada de vigilância patrimonial na cidade, disse que matou Ferracin depois dele supostamente o ameaçar de morte. A ofensa surgiu depois que os dois se desentenderam pela disputa de clientes no jardim Bela Vista, onde o assassinato aconteceu.
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Ao tentar conversar novamente com o guarda, Santos Neto informou que revidou depois que o homem tentou sacar uma arma. Ele morreu com dois disparos de um revólver calibre 32, apreendido dentro do computador do acusado.
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Para o juiz, a prisão preventiva "é necessária para garantir a ordem pública". Ele também descreveu como deve ser o comportamento de um vigilante diante da sociedade. "Este deveria manter a segurança da população pela prestação dos seus serviços a determinados clientes e dar o exemplo de como um cidadão deve ser portar. Porém, apresentou conduta totalmente diversa da esperada".
Durval dos Santos Neto passará por audiência de custódia nesta segunda, às 13h. Ele, que está sendo processado por homicídio qualificado, pode ou não ter a detenção revogada.