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Após acidente

Major da PM é preso suspeito de dirigir embriagado em Londrina

Rafael Machado - Grupo Folha
27 jun 2021 às 16:25
- Divulgação/PM
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O major Walter João Marques Luiz, 52 anos, da Polícia Militar de Londrina, foi preso na noite deste sábado (26) por dirigir embriagado sua caminhonete, uma Ford Ranger, e se envolver em um acidente que terminou em um motociclista ferido na Avenida Arthur Thomas, a poucos metros do cruzamento com a Avenida Tiradentes, zona oeste. Segundo o boletim de ocorrência do caso, um outro motorista trafegava alguns metros atrás e notou a batida lateral. Ele procurou uma viatura da Guarda Municipal que passava pela região e teria dito que o oficial deixou o local.


De acordo com o BO, a caminhonete só foi abordada na Rua Waldomiro Fernandes, perto do número 390, cerca de 950 metros do endereço do acidente. Os guardas que atenderam a ocorrência descreveram que o motorista se identificou como major da PM e que estaria armado. Dois tenentes e outro major da mesma corporação foram acionados e chamaram uma equipe do Pelotão de Trânsito do 5º Batalhão.

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O boletim narra que, de volta ao lugar da batida, Walter Luiz se negou a fazer o teste do etilômetro, isso perto das 20h, e foi levado até a Central de Flagrantes, na Avenida Santos Dumont, região leste. Socorristas do Siate atenderam o motociclista, que trabalha como entregador, lesionado no antebraço, dorso e tornozelo. Ele foi submetido ao bafômetro, que não constatou sinais de embriaguez.

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Horas após o acidente, às 23h55, o major, acompanhado de seu advogado, teria aceitado fazer o teste. De acordo com o auto de prisão em flagrante assinado pelo delegado William Douglas Soares, que estava de plantão, o PM não soprou a quantidade mínima de ar suficiente para o exame na primeira tentativa. Mesmo assim, o aparelho acusou 0,22 mg por litro de ar expelido, indicando a ingestão de álcool.

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No mesmo documento, o delegado detalha que foi concedida outra oportunidade para Luiz, que não conseguiu concluir o teste. "Considerando que Walter Luiz não assoprava no equipamento, o procedimento foi interrompido", escreveu Soares. O oficial foi autuado por embriaguez ao volante e praticar lesão corporal culposa (quando não há intenção) contra o entregador. Como ocupa um alto cargo na PM, ele está detido no 2º Comando Regional.


A Polícia Civil ouviu dois guardas municipais, um policial militar do Setor de Trânsito do 5º Batalhão, o motociclista, o motorista que viu o acidente e o próprio major, que atualmente atua como subcomandante do 15º Batalhão da Polícia Militar de Rolândia.

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Defesa rebate

Representante da defesa do policial, o advogado Alexandre de Aquino Bastos, garantiu que seu cliente não fugiu do local. "Ele não viu o acidente. Quando foi parado pela Guarda Municipal, ligou para o Siate atender a vítima. Não houve omissão de socorro. Foi uma fatalidade. Ainda não foi apurado se a moto estava com o farol quebrado, por exemplo, o que poderia dificultar a visão dele (Walter)", pontuou.


Apesar do delegado ter autuado o major por embriaguez, Aquino assegurou que o PM não dirigia sob efeito de álcool. "Ele estava totalmente sóbrio, com raciocínio certo, sem apresentar nenhum tipo de confusão. Tinha acabado de sair de uma reunião. Não deu 'carteirada' em ninguém. Vamos provar a inocência dele", completou. Nesta segunda-feira (28), o advogado deve ir até a Avenida Arthur Thomas conferir se câmeras de estabelecimentos comerciais flagraram a ocorrência.

Aquino entrou com um pedido de liberdade provisória para o PM. O juiz de plantão, João Marcos Anacleto Rosa, arbitrou fiança de R$ 10 mil para soltar o major. Até o fechamento da reportagem, o valor ainda não tinha sido pago.

(atualizado às 19h)


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