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Assassinado por casal

Morte de primo do goleiro Bruno teve motivação passional

Agência Estado
04 set 2012 às 19:25

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A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou as investigações em torno da morte de Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, primo do goleiro Bruno Fernandes, após um casal, que já está preso, se apresentar e assumir a culpa pela morte do rapaz, que teria motivação passional. Sales foi responsável por fornecer algumas das principais informações na apuração do desaparecimento da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, também de 24 anos, e era o único acusado de participar do sequestro e assassinato da jovem que aguardava julgamento em liberdade.

Ele foi morto perto de sua casa, no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte, no dia 22 de agosto. Sales levou seis tiros e a polícia chegou a investigar a possibilidade de o crime estar relacionado com a morte de Eliza. Além de Sérgio, são acusados da morte o próprio Bruno, seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

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Segundo a assessoria da polícia, porém, na segunda-feira, Denilza Cesário da Silva, de 30, e Alexandre Ângelo de Oliveira, de 28, que também moram no Minaslândia, se apresentaram na corregedoria da instituição, que assumiu as investigações. Apesar de ser casada e ter quatro filhos, Denilza assumiu que é amante de Alexandre e contou que, no dia anterior à morte, Sales mexeu com ela quando a mulher seguia para o trabalho.

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De acordo com os depoimentos, ela contou para o amante, que resolveu conferir. No dia do crime, Denilza mais uma vez seguiu a pé em direção ao trabalho, enquanto Alexandre a seguia à distância em sua moto. Sales estava no portão de casa e mais uma vez teria cantado a mulher, além de tentar tocá-la. Ainda segundo os depoimentos, Alexandre, que já havia passado da residência, viu a cantada pelo retrovisor e voltou. Sérgio percebeu, começou a correr e tentou pular um muro, mas foi baleado nas mãos.


Alexandre alegou que a vítima se escondeu atrás de uma árvore e gritou que também estaria armado. O suspeito afirmou que, diante da ameaça, escondeu-se atrás de um carro, recarregou sua arma e a descarregou em direção à vítima. O casal alegou ainda que, após o crime, Denilza deixou o marido e foi morar com o amante e, na segunda-feira, resolveram se apresentar, acompanhados de advogados.

Segundo a polícia, com a apresentação as investigações em torno do assassinato foram encerradas. Os dois tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça. Alexandre foi encaminhado para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão e Denilza, para uma prisão feminina.


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