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Avanço dos casos

Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente tem 1.700 inquéritos

Micaela Orikasa/Grupo Folha
12 jan 2021 às 17:41

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- Micaela Orikasa/Grupo Folha
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A pilha de processos na mesa da delegada Lívia Pini, do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente) de Londrina, é uma "pequena" amostra das investigações que estão em curso. O órgão inicia 2021 com 1.700 investigações em aberto e uma média de 40 denúncias/mês. Cerca de 80% dos processos são relacionados à violência sexual.


"É muito. Estou portariando procedimentos de 2016 ainda, pois os casos novos vão chegando e nos dedicamos a verificar a existência de prova material para garantir sua coleta e fazemos a oitiva da criança ou adolescente para ver se elas se encontram em situações de risco, de acesso ao agressor. A prioridade são os casos de risco e isso justifica termos casos antigos em andamento”, explica a delegada.

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Somente em 2020, a delegacia registrou 501 BO (Boletins de Ocorrência) e 395 procedimentos foram instaurados de situações que potencialmente caracterizam crimes. Ao todo, 160 casos foram encerrados em 2020, resultando em 21 prisões.

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A delegada avalia que o número de denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes se manteve no ano passado, ao contrário das denúncias de agressão. "A gente via que muitas denúncias surgiam pelo acionamento do Conselho Tutelar nas escolas, pois é no ambiente escolar que se percebem alterações de comportamento e até mesmo situações de lesão. As escolas funcionam como uma porta de entrada, mas diante da pandemia de coronavírus que fechou as salas de aula, perdemos muitos elementos de prova como testemunhas, já que muitos relatos de crianças são feitos aos professores”, lamenta.

Leia a matéria completa na Folha de Londrina


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