Febre entre os jovens, os cigarros eletrônicos estão na mira da Receita Federal de Londrina. Ao longo do ano passado, 67.109 aparelhos foram apreendidos na cidade e na região.
A instituição abrange 68 municípios da região metropolitana e do Norte Pioneiro.
O trabalho representa um crescimento de 103% em relação aos materiais confiscados em 2021, que totalizaram 33.041. No Paraná, o aumento foi ainda maior, de 172%, passando de 231 mil para 629 mil entre um ano e outro.
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No Brasil, uma resolução de 2009 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a comercialização, importação, fabricação e a propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar, entre eles o cigarro eletrônico.
“É uma questão de saúde pública”, alertou o delegado da receita em Londrina, Reginaldo Cézar Cardoso.
Na avaliação do delegado, a disparada nas apreensões é resultado das ações de inteligência.
“Houve algumas operações específicas, com informações de inteligência, que foram voltadas para grandes contrabandistas destes tipos de produtos e também pelo aumento das apreensões de passagem, que são os carros e caminhões que passam pela nossa região”, destacou.
Como estes materiais são trazidos de outros países, o transporte também é classificado como contrabando.
“Esses cigarros eletrônicos não passaram pelos controles da Receita Federal, portanto, não recolheram os tributos. É neste sentido que a receita combate a comercialização desses produtos”, explicou. “O foco da receita é sempre no atacado e nunca no varejo”, frisou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: